samedi 29 décembre 2007
jeudi 13 décembre 2007
chova!
vivo adiando reencontros, contabilizando horas de solidão e por vezes me penalizando com pessoas desconhecidas que não faço questão de etiquetar ou substantivar com nomes próprios.
Não o faço por mal, ou faço como mal apenas a mim mesmo. Não me sentencio merecedor de reencontros. Não me permito continuar a viagem em terra firme, uma vez que em segundos já decolei, volteei a lua e aterrissei sem a menor permissão, sequer, pra piscar os olhos e carregar bagagens.
Talvez haja profunda ligação entre isso e aquilo.
Àquilo que seria...
É melhor sentar que lá vem a estória!
Meu pai nunca me negou nada, porém sempre se sentiu no direito de esquecer ou descompromissar suas promessas.
Sempre tive tudo que queria e nunca tive nada que me foi ofertado e prometido por ele.
Ou é PÁ! Ou é o silêncio. O PUM! Nunca chegou.
OU ele dava ou ele prometia, que no fim das contas resulta em ou dava ou não dava!
E talvez por isso eu tenha merecido o elogio de ser infinito em cada aresta do meu ser. Porque eu tenho tudo, quero tudo e posso tudo.Tudo que ganhei vinha acompanhado de uma justificativa que havia me feito merecer. O empirismo que me mantinha, e mantém, num caminho "bom".
Ou melhor... Eu tenho tudo que preciso, quero tudo que posso e posso imaginar tudo que não tenho. Em suma, tive abundância de estímulos.
Enquanto tudo que não ganhei era acompanhado por estórias mil que me faziam imaginar e viajar nas entrelinhas das roubadas possibilidades e momentos que eu poderia ter vivido com as despromessas que me foram tomadas por imaginadas situações impedidoras. :’[
É complicado saber o que é ter, querer e poder nesse vendaval de
Como saber-se poderoso, detentor e almejador se nossas frustrações afundam com expectativas de uma chuva que nunca chega?!TOME! ESPERE! e DESCULPE-ME!
Fundamentar-se onde, se ora encontra-se a mão aberta e outrora se encontra a seta apontando para um LOGO! ou Em BREVE! que como uma nuvem, dissipa antes que sejamos capazes de nos perceber crescidos e dependentes somente de nossas primárias impressões da vida?
Me estresso quando não posso prover meus desejos. Me estresso quando não tenho o poder de suprir minhas próprias vontades. Me desestabilizo quando não tenho como fazer alguma coisa, e também quando tenho todo o poder para fazer qualquer coisa que não tenha sido planejada. Aí acabo varrendo tudo com uma tempestade de felicidade que quando acaba só deixa inundações de dúvidas e repreensões.Acho que me fundamentei num lamaçal carente de tábuas e pontes o tempo todo!
Acho que amo a chuva pelo papel que ela representa no ciclo da água.
Ela é o retorno.
A nuvem, a reflexão, e a evaporação, o impulso, o ato deflagrado e impensado que depois matura nos cristais suspensos que se atiram à redenção em qualquer lugar muito longe (ou não) de onde estiveram!
A minha atual inércia relaxada e desgraçada talvez esteja me carregando pra longe de onde eu estava!
TOMARA! Porque permanecer nessa imensidão de nada já está me cansando!
Que os bons ventos me carreguem enquanto cumulus nimbus e me despejem em grossas gotas num mar de novos objetivos, ou de velhos finalmente limpos e organizados.
Só depende de mim. Do meu sopro e da minha evaporação enquanto água.
Aliás, água sempre esteve INTIMAMENTE LIGADA aos reencontros que eu me permiti ter e desfrutar sem a menor culpa e com todo o prazer do mundo.
hummm... Que eu chova num oceano de paixão. Porque isso tem me faltado e muito!
Enquanto isso... CHOVE NA PRESIDENTE VARGAS ÀS SETE DA NOITE.
Postado por robson.junior em 1:41 AM
jeudi 6 décembre 2007
a.ocasião.faz.o.artesão
ou a necessidade! tb serve e combina mais com a situação, mas não rima!
precisa de um sax alto? em 30 minutos vc terá a carcaça, de garrafa pet, óbvio!
porém levará algumas hora pra forrar e secar! =[
tá bom, só mais alguns minutos pra forrar e algumas horas (dependendo do vento) pra secar!
Ok! eu admito!
Tive uma professora em Design Gráfico que sempre me tirava pontos dos trabalhos por conta do acabamento. O corte tava ruim, a colagem torta e minhas digitais sujavam (culpa da cola em bastão!!!) toda a capa e a contra capa dos projetos! sem contar as borrações q eu fazia tentando apagar as digitais com borracha molhadinha! HAHAHAHAHAAHAHAHAHAH
OK, EU ADMITO! SOU UMA NEGAÇÃO EM ACABAMENTO! AINDA MAIS COM PRESSA!
Mas pro que é, esse sax tá mais que perfeito!
ele vai aparecer por 45 segundos no meio de uma coreografia com 15 criancinhas bailarinas vestidas de sebastião, sim! o siri da pequena sereia! Ah!! e eu o Sebastião.ÃO estarei no meio, fingindo tirar algum som dessas garrafas pet mumificadas com jornal, fita isolante e "sprayadas" de dourado!!! Uma beleza da arte contemporânea Neoconcreta.
Quem vê de longe até pensa que é de verdade! Claro que somente pessoas com alto grau de miopia! HAHAHAHA
por hj é só! vou nessa que um showzinho de jazz me espera! =D
Postado por robson.junior em 11:51 PM
dimanche 2 décembre 2007
com > tempo < contra
{...}
.Off diz: vc fica correndo contra o tempo!!
Ju diz: heim?
.Off diz: hoje eu tava percebendo o erro da expressão!
Se temos pressa corremos COM o tempo!
uma vez que vivemos afirmando que o tempo voa,
querer realizar as coisas rapidamente é voar com o tempo!
enquanto CORRER CONTRA O TEMPO
assim como nadar contra a corrente
significaria voltar no tempo
visitar o passado
sacou?
Ju diz: péra, to tentando
mas se você esta correndo contra o tempo é pq você esta querendo fazer tudo q você tem vontade antes q o tempo acabe...
.Off diz: mas isso seria correr em marcha lenta! e contra é na direção oposta!!
Ju diz: você não consegue nunca correr com o tempo pq ninguém consegue alcançar o tempo
no máximo você pode correr atrás do tempo
.Off diz: sim
mas correr atrás
seria correr na mesma direção
o que seria CORRER COM, certo?
então...
Ju diz: mas se você não o acompanha não é com o tempo e sim contra o fim dele, saca?
acho que q na verdade o mais certo seria correr contra o fim do tempo...
.Off diz: sim
Enfim é que correr com, não significa correr ao lado na mesma velocidade, mas correr na mesma direção
Ju diz: pô! se você está com você está junto!
=P
.Off diz: SIM SIM SIM
junto na instância direção!
não junto, na mesma velocidade!
Ju diz: hum...ok
.Off diz: correr contra é correr em direção oposta ou concorrer
e nesse caso, já que ninguém alcança o tempo, de que adiantaria concorrer com a certeza de derrota? Por isso CONTRA não cabe nessa expressão...
Ju diz: sim, nisso você tem razão
Q filosofia pra 1 da manhã!
huahahahah
.Off diz: ...logo correr em direção oposta ao tempo, é correr pro passado! pro tempo que já passou!
huahahahah
Ju diz: você poderia escrever sobre isso =P
cara, vou dormir
.Off diz: Bjãooo
Boa noite
Bons sonhos
Ju diz: bjos
--
Não vou escrever...
Já escrevemos!!!
Postado por robson.junior em 2:17 AM
samedi 17 novembre 2007
CARCARÁÁÁÁÁ!
"lá no Sertão
é um bicho que avoa que nem avião
é um pássaro malvado
tem um bico volteado
que nem gavião!"
http://www.youtube.com/watch?v=WfSXTz-QQsI&feature=related
Postado por robson.junior em 3:27 PM
3 é demais!!
O três é a resposta pra conexão quântica entre o palpável e o mistério desse mundo louco.
"O sistema" é uma nomenclatura simplista demais pra todas aquelas convenções antiquíssimas que infelizmente parecem imunes a mudanças e que como bolas de neve, vêm crescendo e arrastando reles mortais que talvez nunca descubram a proposta de vida e felicidade plena que tanto é falada e tanto é vendida, travestida em qualquer produto que nos ofereça um prazer mínimo e rapidamente esgotável. Não falo com nenhuma propriedade de quem está de fora, mas falo como quem tenta sempre olhar pra fora e abrir brechas em momentos únicos de pura admiração e companheirismo. Momentos de encontros de alma, onde nada mais importa. E é engraçado constatar que esses momentos são sempre regidos por três presenças. 3 almas, 3 diferentes corpos, 3 diferentes cabeças. 3 é demais! Não demais de excessivo, mas um demais adjetivado. 3 é a máxima do cosmos, pelo menos a máxima da terra é! Sol, Terra e Lua. Como explicar essa relação? Explicações não são necessárias quando se está com sua terra e sua lua.
O chão e o Céu. Os limites pro infinito. Os extremos da gangorra, onde o meio sou eu. E pro outro sou extremo. Sou ora céu, ora terra. As instâncias da vida deveriam vir sempre pautadas na trindade, santíssima pra cada um. Pouparíamos tempo de busca pelos dois elos. =]
Se bem que encontrar os parênteses que nos abraçam não é tarefa árdua, nem trabalhosa e quando nos sentimos conteúdo desse conjunto, o prazer e a gratidão são imensuráveis.
[Buah-Ha - The Bubble, Israel-2006 by Eytan Fox]
Postado por robson.junior em 12:48 PM
mercredi 14 novembre 2007
O assunto é velho, como a vontade de vomitar que o mesmo me fez sentir.
Ora, os filmes, aclamados, de ação estadunidenses atocham e envolvem seu eleitorado com muitas dúzias de verdade chafurdadas em ficções e hipérboles que elevam ao ridículo e vendável o que eles têm de podre e de anti-séptico para podridões. Tiram o band-aid, tatuam uma carpa por cima da ferida, para depois parir um MEGA-HERÓI que após ser limpo de todo sangue do parto é coroado por ter amputado o membro d'onde sangrava a ferida do mencionado band-aid. E assim dormem tranqüilas as consciências gordas que se encantam com o herói da ficção, esquecendo que as soluções em película são farsas para problemas reais.
Não adianta distribuir BOPES E IBOPES pelos morros com seus helicópteros, sacos plásticos e miras certeiras, se concomitante, não houver militância, vontade e garra para desenvolver um trabalho de educação GERAL da raça humana, que parece ver em seus próprios semelhantes, exemplares de ameaças e desprezos que não merecem mais atenção que nossa pessoal vontade por um produto qualquer! Adaptar tragédia para cinema, rende prêmios, adaptar grandes conquistas de paz e crescimento social, rende uma vaga na prateleira de documentários das videotecas escolares. O mundo não está errado, ou de pernas pro ar. Na verdade não há nenhum problema ou solução recém nascidos. Há tempos que muita coisa acontece. A evolução científica e tecnológica NÃO CESSA, enquanto a evolução do homem enquanto ser vivo que NUNCA estará sozinho e sempre viverá por si e por todos, parece ter regredido ao período neolítico. Isso pq nossas vontades estão distorcidas e retraídas ao próprio estômago. Nossos valores estão invertidos e desvalorados na Dow.Jones. Nossas ações não rendem frutos ou gritos histéricos nos pregões da vida. Nossos investimentos não dão retorno líquido satisfatório, ou válido por mto tempo. Eles retornam com um lucro BRUTO E PERECÍVEL.
[carcaráááá. PEGA! MATA E COME! carcaráááá. NÃO VAI MORRER DE FOME! carcaráááá. MAIS CORAGEM DO QUE HOMEM! carcaráááá. PEGA! MATA E COME!]
Postado por robson.junior em 2:15 AM
mardi 13 novembre 2007
'la'p'ços de memória'
Upload feito originalmente por b_binhu
Postado por robson.junior em 12:34 PM
sempre vou preferir o meu agora!
a afirmação saiu da minha cabeça para, dois milésimos de segundo depois, me amedrontar entre memórias empoeiradas de tempos medonhos, sobreviventes em papéis amarelados e timbrados no verso, como papéis de parede que escondem um tesouro do passado. Um tesouro brega, porém tesouro. Quanto de mim lembro de verdade e quanto completei com fragmentos de registros ínfimos e impressos de tempo? Quanto das lembranças assimiladas pelos adultos e repetidas a cada natal, cada aniversário, cada páscoa, da minha feliz infância, eu adotei por osmose, ou apego por uma boa narrativa?
Quando se é criança e se ouve sobre uma infância que não volta e que não lembramos ter vivido, nos resta apenas refilmar as cenas do jeito como nos juram ter acontecido?
Mas isso é ter sua vida dirigida por segundos! Ainda que nos segundos aconteçam as ações, sempre que tomo consciência dos estragos, ou contribuições, das versões alheias de um movimento meu, penso em viver com rec apertado, comemorando (tornando memorável) cada frame passado, cada sequência vivida, cada iluminação perfeita, indireta, cegante, cada enquadramento abrangente, exclusivo, repetido, parcionado, cada cenário cheiroso, fedido, bonito, harmonioso, caótico, cada trilha bailante, lentinha, embalante, arranhada, preferida, misturada, mixada, repetida e dançada.
É!! O agora sempre vai ser preferência! Mesmo os acúmulos resgatados de um baú são incorporados num agora, certo? Me parece absurda a idéia de disperdício de tempo com lembranças.
Ora se não são momentos novos!?
Cada relembrança de velhos tempos é resgatada sob nova ótica, novo contexto (ou velho mesmo) e registrada no agora que amanhã já será lembrança.
Postado por robson.junior em 12:24 AM
mercredi 7 novembre 2007
viva agora, não aguarde a fila do dia 5.
de que adianta uma educação que preenche sem fazer brotar?
nos sobra vivências disperdiçadas num "de" e nos falta a oferta de vidas "para".
quem vive de "sua paixão", quem a põe, em primeiro lugar, como forma "de" sustento, sufoca o "para", a entrega ingênua, contestadora, curiosa e criativa, que qualquer passionalidade exige.
imagine van gogh sem theo? vivendo "de" arte. sustentando-se de quadros milionários. escutaria até hoje, com ambas as orelhas, as asas batendo daqueles que sobrevoam seu túmulo sem talvez sequer nos deixar metade das obras que pintou.
fazer do fim, um meio é perder-se no início de tudo. dedicar-se ao fim desde o início, faz da recompensa posterior um meio além do esperado, desrespeitoso à linhas do tempo.
demarque sua partida, curta sua estrada, goze no fim sem esperar vida após a morte. se ela de repente chegar, é bônus. se ela não vier, curta seu cadáver, acrescente em seu currículo, acumule mais e mais fins dos quais se orgulhará e dos quais os meios serão prazerozas descobertas.
"vivemos de galho em galho. ou comemos e curtimos as bananas, ou abortamos e vendemos nossos cachos."
Postado por robson.junior em 1:48 AM
lundi 5 novembre 2007
Como equilibrar-se no banquinho de schopenhauer?
Como equilibrar nossas "fontes de prazer e auto-estima"?
[fontes: uma deriva dos bens, uma deriva da reputação e uma deriva da personalidade]
Traduzindo em miúdos, schopen acreditava que a raça humana extrai prazer e alimenta auto-estima através do TER, do APARENTAR e do SER.
E eu pergunto-me: como não enlouquecer depositando em objetos e cérebros alheios um pedaço importante do nosso sustento emocional?
Acredito sim, [hoje!] que nos refletimos aos cacos, nas pequenas semelhanças e ou diferenças radicais opostas, em cada outro ser de mesma espécie com o qual nos relacionamos com certo grau de contato, medido através da quantidade de sentidos envolvidos no conhecimento do outro. Acredito, também! que o sentimento de posse e seu negativo de desejo frustrado influi no humor, e talvez até um pouco mais profundo, no estado de espírito de alguém. E acredito mais ainda que tudo que acontece a um indivíduo depende em uma instância muito alta, do que se passa em sua cabecinha oca ou não!
É fato também que nos deixamos ser regidos por vontades. Vontade de agradar, vontade de parecer, vontade de preencher, de representar, de ser, de estar de caber, de sobrar, de merecer... e enquanto houver vontade, haverá frustração... batido, não?
Verdade?
Não creio!
Enquanto houver vontade de algo unida à preguiça, ou inércia, haverá frustração das grandes.
E se houver vontade acompanhada de pró-atividade, garra, gana, respeito a si mesmo, às suas possibilidades de alcance, ao auto-aprimoramento, à atenção para consigo, acho que haverá maturidade para aceitar alguma possível falha, inteligência para moldar o desejo e ou alegria para gozar da conquista. Mas talvez isso não seja tudo!
Veja bem que não tento concluir nenhum devaneio sobre o ser e suas nances de felicidades e derrotas. Apenas, como o próprio nome do blog já diz, estou divagando sobre um desenfreado e desmedido devaneio daqueles latentes que me pega pra cristo sempre que minha mente está aparentemente vazia.
Portanto, como eu ajo; quem sou eu nas retinas alheias; o que eu tenho e quero e quem eu sou ainda não posso definir com precisão e acho que nunca poderei! Talvez alguns historiadores o façam após o fim da minha vida, quem sabe? hahahahaha
Brincadeiras à parte, sabedoria para aceitar que tudo nesse mundo é TÃO INSTÁVEL QUANTO UM BARCO EM TEMPESTADE, TÃO MUTÁVEL QUANTO UM FETO EM GESTAÇÃO E TÃO FÁCILMENTE TRANSFORMADO QUANTO UMA NUVEM EM CÉU VENTANIOSO, é o que procuro buscar no momento.
[tentações não são desejos imponentes que nos causam medo?]
Postado por robson.junior em 10:28 PM
jeudi 1 novembre 2007
receita
com doses extras de felicidade
ironia, palhaçadas adicionadas de
ódio, neuras, pecados rechados de
divertimentos, condimentos e desejos com muito
chantilly e um balde de confianças mergulhado
num container de frustrações.
muito sério,
~~ muito chato,
muito retardado,
~~ muito alegre,
muito sorridente,
~~muito viajante,
muito filósofo,
~~muito fascinante,
muito entediante,
~~muito normal,
muito peculiar,
~~muito sereno,
muito atuante,
~~muito preguiçoso,
muito pedante e muito humilde,
~~muito falante,
muito aventureiro e muito medroso,
~~muito gratuito e muito careiro,
muito cortante,
~~antioxidante e antiséptico mas,
muito na minha.
assim sigo com um mundo em combustão
~~ dentro de um crânio tamanho 56 do panamá,
tentando ser um pouco de cada muito.
Postado por robson.junior em 11:51 PM
dimanche 28 octobre 2007
um
vivemos vidas tão grandes em momentos tão curtos!
um dia, uma emoção, uma ansiedade, de outrora, porém única.
sempre únicos os momentos que compõem o filme, como os frames que compõem a vida.
os dias e as pessoas, únicas! conhecemos tantas pessoas e aproveitamos tão pouca gente!
reunir sempre é bom, sempre nostálgico e mágico.
é como unir ingredientes de uma receita! costuramos pensamentos, idéias e lembranças dos tempos que passamos, costuramos pessoas, conhecidos de terceiros, com conhecidos de segundas e quartas-feiras. colamos histórias e cozemos retalhos e juntos aprimoramos o maquinário, perpetuamos as relações e mantemos a coisa girando, o mundo funcionando.
Como medir uma vida, sem lembrar que tudo aconteceu inúmeras vezes? e sem esquecer de um quinto de cada segundo que foi sorrido, ou chorado, esperado, banido e retratado.
o dia nasce, o sol desaparece e o ano corre, tanto quanto os velocistas em suas vidas com 18 marchas, com freios e receios a cada desvio, mistérios a cada curva e hipóteses a cada intrépida parada, que mesmo necessária não faz o mundo cessar de viver, de rodar e de ser uma unidade de cada vez. a flor despetala em unidades, como a chuva em pingos, o mar nasce em rios, a terra com seus cascalhos e os pensamentos com esquecimentos do pouco que percebemos de tudo que nos cruzou os olhos.
pouco vemos senão aquilo que nos é familiar diante dos olhos.
pouco percebemos de novo daquele que nos fita todo dia e se mostra parecido sempre, mas recheado de nuances quase nunca destacadas.
mas as unicidades e unidades estão aí para serem vividas e sentidas e analisadas e computadas, registradas e devoradas como um grão de cada vez, uma garfada depois da outra, um beijo, um amor, uma foda, um clique, um sorriso e uma lágrima. tudo vem em unidades, nem sempre homeopáticas.
só nos resta escolher o tamanho do conta-gotas,
a unidade de medida,
a face do escalímetro,
a altura do pulo,
o sentido da vida,
a envergadura do trampolim,
a hora da morte.
Postado por robson.junior em 11:03 PM
dimanche 21 octobre 2007
malconhecidos: até quando?
tudo que varremos pro canto de um olhar intimado a piscar? pra baixo de um sorriso meio sem graça?
onde acumulam-se os secret.hearts incapazes do menor sussurro ao pé do ouvido d'aquele que parece distante mas que por dentro deve se inflamar em pensamentos tão desejosos quanto os meus, ou os de quem nunca ousa avançar?
os olhos se cruzam entre palavras banais, os dedos se contorcem nas asas da xícara e no pote sobre a mesa, enquanto alguns sorrisos brotam na presença de terceiros, e sem dar bandeira tentam se corresponder. tudo não passa de ilusão, de vontade, de representação, ou interpretação de sinais que somem, se perdem entre desejos, medos e receios de que tudo não passe de uma via de mão única, de um coração em brados e outro em brandos tu-tuns. quem guardará o portão de tal cemitério, onde residem as fetais palavras malpronunciadas em pensamentos malvarridos?
Postado por robson.junior em 4:50 PM
mercredi 17 octobre 2007
fragmentos de dois que moram nos devaneios de um.
"
A solidão do apaixonado é uma mentira que cria uma nova mentira para proteger a verdade.
A verdade está contaminada. Não há como estabelecer a origem. O apaixonado não andará de gangorra. Não há peso. O desejo emagrece o corpo.
Os apaixonados são inoportunos, indecisos, péssimos amigos.
[...]
Pensar no outro é um trabalho urgente para entregar na manhã seguinte. São folhas e folhas em branco, lidas linha por linha. Tentar escrever exige mais revisão do que escrever. Tentar falar exige mais voz do que falar.
[...]
Os apaixonados são extremamente solitários em suas decisões. Eles não têm como contar o que estão sentindo. Inclusive porque são impressões mais do que fatos. Como narrar estremecimentos, silêncios, hesitações, gestos indiretos? Falta coerência, sobra sentido.
"
trechos de "O QUE EU DIRIA PARA VOCÊS DOIS "
Fabrício Carpinejar Terça-feira, Outubro 16, 2007 http://www.fabriciocarpinejar.blogger.com.br/
Postado por robson.junior em 11:21 PM
vendredi 12 octobre 2007
maníaco depressivo de hálito infantil
é o laser que queima
e o lazer que cura.
como viver em duplas
se as escovas vivem juntas
e os corações aos disparates?
esquecer conforta
antes fosse queimar apenas um livro
mas tem sido uma biblioteca completa
que se atalha em mil escadas
e se esconde em estantes aos milhares
corre, sobe e desce sete andares
pra acabar no salão de leitura
defronte ao silêncio emplacado
que sem querer perdura.
ah! se eu tivesse coragem
de viver esse amor não declarado.
ah! se eu tivesse coragem
de virar a tarde deitado na pedra
de frente pro oceano
em plena primavera
mas me faltam forças pra levantar
quando me lembro da altura
da pedra até o mar
e de como pode ser prazeroso
lá de cima me jogar.
Postado por robson.junior em 2:05 PM
o.sétimo.pedido:
[UM.CORAÇÃO.JOVEM.PULSANTE
E.NUNCA.ANTES.AMADO]
hoje desejei ser seu bocejo tedioso
e seus olhos apertados
lacrimejantes de sono
desejei ser sua espera
seu ronco melodioso
e sua preguiça de primavera.
hoje quis ser seu sopro
mas reparei que pra você
sou só quimera.
[de.repente.bate.um.medo
.de.não.encontrar.outro.alguém
.a.quem.deseje.servir.minha.pessoa
.pelo.resto.da.vida]
quem.eu.encontrei.e.escolhi,não.me.vê
nem.tampouco.pensa.em.se.servir.a.mim(
Postado por robson.junior em 12:14 AM
vendredi 28 septembre 2007
[perdi a torneira d'onde jorrava meu atrevimento]
duas horas com a página aberta e um texto à espera.
três telefonemas, um trabalho à fazer, muita besteira (longe de menosprezar, compartilhando com a pessoa certa, torna-se vital), e enfim me volto ao monitor pronto para deslizar pelo post sobre os 150 anos de Madame Bovary, escrito pela Tiburi em seu BlogLog.
O dia não foi harmonioso, e quem precisa afinar o dia se a noite nos presenteia com uma lua dessas?
diga-me, Pq olhar pr'aquela página virtual com o besouro pairando sobre a caduquice da tal madame que nunca li me despertou a vontade de abrir este bloco, também virtual, para com minhas falhas digitais batucar num ritmo desordenado, e indigno de ouvintes, este texto que por vós é lido e que não obstante nunca será comentado?!
ou pq nunca me recordo da regra dos "por:quês", abreviando-os sempre nas duas consoantes que casadas, nenhum som deveriam produzir?
pê+quê não dão vez ao r, ao o, e só simpatizam com e e u, por questões existenciais, como crianças "donas" da bola que extirpam da memória dos amigos "não merecedores" momentos mágicos com a redonda.
e onde moram as coisas antes de serem filtradas pelos nossos sentidos?
Onde moravam todos os santanas quantum brancos com frisos vermelhos antes de meu pai comprar o seu? e de onde surgiam tantos quand'eu bisbilhotava de seu interior os trânsitos ao redor?
onde morava a escassez antes de eu aprender essa palavra? e as redundâncias que inundaram minha vida após descobrir o significado de tal significante?
talvez por conta de todo esse mistério, chamemos de significantes àquelas pessoas que depois de morar um tempo em nossa retina e concertar para o encanamento de nossas memórias, são vistos, imaginados e projetados em cada caneca, retrato, esquina, sinal fechado, armário aberto, café cuado e espelho quebrado que nos cruzam a nuca, e no ápice de um momento inventado, invadem os pêlos, atiçam as narinas e irrigam as palmas enquanto pulsamos plaquetas e produzimos gametas em corpos não nossos chafurdados em idéias.
pra quê jogar ao vento coisa tal qual tormento, bigorna e maçã que de ballet não entendem e da queda não sentem nada além de um mal alinhavado traço, em linha lerda, ora perfeita, que outrora estatela e dos olhos só roubam um momento pra lá de palerma?
ao vento taquemos roupas, letras, plumas, jornais, areia e plásticos sacos solistas que nos enchem os ouvidos com clássicos ao piano, órgão, violino e cítara, e nos aprisionam em caixinhas, apertados entre o anel de formatura d'avó e um banhado rolex realizado em pontuar-se apenas uma vez a cada manhã!
deleitemo-nos pois com tal heresia, pois aplaudem em silenciosos reflexos, o brilhante pas-de-deux em plena luz do dia.
dê corda, menina, cá embaixo que lá em cima já não há clima e antes que a tampa metida nos roube a claridade, quero um pouco mais de leveza, rodopios e saudades.
ora pois, seu chico, não jogue pedras na geni
que as mereço muito mais
pois cusparadas também são bem vindas
às mãos deste pobre rapaz
que aos vossos olhos relampeja
um pouco de palavras desconexas e nada mais.
boa noite ao andarilho que por paciência aqui chegou,
sem muitos assobios parta logo sem rancor,
que não há mais arparia que me torne ainda imune
à sua ira intraduzível pelo tempo perdido neste post sem amor.
quando eu ler o post da tiburi, volto e comento o que necessário for!
[perdi a torneira d'onde jorrava meu atrevimento, recom.penso qualquer gentil encanador]
Postado por robson.junior em 1:32 AM
jeudi 20 septembre 2007
requerimento!
"Viver requer a disciplina de ser invisível.
Todos querem aparecer.
O mundo não é feito sob minha medida.
Nada envelhece sem alguma violência.
Nada altera a raiva com que nasci."
d'aquisição da Bienal - CINCO MARIAS - Fabrício Carpinejar.
carol, fabro, yo e os óculos trocados! =D
Postado por robson.junior em 12:07 AM
vendredi 14 septembre 2007
eu os declaro CULPADOS! ahahaha
51 VISITASSS E NENHUM NOVO COMENTÁRIO??????????
MEU BLOG TÁ FEDENDO POR ACASO???
QUE EVASÃO É ESSA?
SERÁ QUE O QUE ESCREVO NÃO DESPERTA NEM A MÍSERA VONTADE DE DIZER... SEU MERDA, NÃO PERCEBEU AINDA QUE SÓ ESCREVE PORCARIA?
CACETEEEEE!!!! POR ACASO TO ESCREVENDO PRAS PAREDES???????????????
SERÁ QUE NEM À BEIRA DA MORTE DE MEUS 23 ANOS EU MEREÇO UMA PALAVRINHA?? PODE SER MONOSSÍLABA, JÁ ME DEIXARÁ BEM FELIZ!
SE O CONTADOR NÃO TIVESSE DENUNCIADO AS VISITAS, ESSAS PALAVRAS CERTAMENTE Ñ SERIAM ESCRITAS AQUI! ENTÃO... A CULPA DESSE ESTRESSE, DO MEU OLHO VERMELHO, DA CASPA QUE EXPLODE CADA VEZ QUE EU TENHO UM ATAQUE NERVOSO E DA GASTRITE QUE ME CASTIGA CADA DIA MAIS... É TODA SUA!!!!
Postado por robson.junior em 10:27 PM
mardi 4 septembre 2007
papo de msn
3...2...1 diz:
eu acabei de descobrir que me sinto vivo deixando as coisas pela metade, pq encerrar é como matar, dar o braço a torcer para a passagem do tempo. para o fim de tudo!
por isso sempre vivo nos dead lines. =[ arrastando tudo com a barriga, até quando der.
Postado por robson.junior em 11:35 PM
samedi 1 septembre 2007
[registros]
do baú]
Registre-se, acumule papéis, gaste durex, rolos de filmes, caixas de dias.
É para isso que vivemos.
Somos apenas acúmulo.
Registre-se.
Não há outro meio de ser. Sem registro não se é, não se vive, não se pode muito.
Um pequeno lapso no baú dos registros e toda a culpa recai sobre você.
Como não lembra?
REGISTRE-SE!
Certidão de nascimento, 'xeroxes' sem fim, identidade, documentos, álbuns, cadernos, etapas, bandeiras na lua, orkut, fotologs, livros, manuscritos, hieróglifos em paredões monumentais, cuspidas de tinta carmim sobre mãos em pedregulhos e cavernas...
REGISTRE-SE!
Seja você, seja feito de lembranças, recentes, antigas, centenárias, vividas, assimiladas, resgatadas nos parques, em conversas com um caco da infância que insiste em cruzar o caminho...
REGISTRE-SE!
Entregue-se a vida, escreva um livro e registre suas palavras, plante uma árvore e registre seu nome nela, tenha filhos e deixe seu sangue registrado em outros corpos, seu sangue que não é seu senão por infinitos registros de códigos, genética, combinações, transmutações, até nisso somos registro do que passou
...registre-SE...
Anote, contemple, memorize, decore, aprenda (?)... Ora, o que é o aprendizado senão aquele registro a ferro que dura visível e acessível até o próximo incêndio e a próxima deformação?
Somos montanha, nos reconhecemos em meio ao lixo, somos o castelo de areia temeroso em desmoronar com o tempo, com o vento, com a linearidade imposta dos nossos registros. A isso não somos imunes, pois nos tornamos idealizadores, executores e objetos da própria linearidade organizacional que rege tudo aquilo que, para e pela evolução, deve ser registrado.
RE-GIS-TRE-SE!
Tire fotos, cerque-se de indivíduos com boas memórias, então dê a eles um banquete de bons momentos, boas histórias, recordações ternas, inesquecibilidades, fidelidades, infinitudes, cicatrizes profundas, marcas de um tempo saudoso...
Registre-se o quanto antes, pois o Alzheimer pode chegar e a margem será seu único porto.
Registre suas idéias, aparências, seus amores, suas vontades, seus momentos, seus bilhetes, tickets, loucuras, lacunas preenchidas e aforismos que parecem sustentar os pilares invisíveis desse mundo.
REGISTRE-SE E SOBRETUDO ENCONTRE-SE, MOSTRE-SE, PERMITA SER REGISTRADO, DOE SEUS MELHORES ÂNGULOS, SEUS MELHORES PONTOS DE VISTA, SUAS MELHORES LEMBRANÇAS, PIADAS E CANTADAS. Doe sua essência que é única mas faminta como todas as outras.
Faminta por registros, memórias, quilometragens, linearidades, passagens. Não tenha medo de cair na obesidade dos registros, não finja ter menos bagagem do que realmente coletou ao longo das caçadas. Não se envergonhe de ter rodado mais, acumulado mais contas em banco, boletins escolares, receituários médicos, notas fiscais, listas de mercado, solas gastas, roupas furadas, chaves perdidas. Não mascare seu baú, não troque seu armário por uma caixinha de fósforo, não tema ser um saco de registros sem platéia, um livro sem a dança dos marca páginas, um velho acumulado de boas, agora já desinteressantes e velhas lembranças.
Esqueça-se um pouco, esqueça da vida, esqueça as chaves, os horários, os dias, as contas, os acúmulos, os freios, o tempo, a organização dos pratos, a localização dos hiatos e o caminho da padaria à loteria.
Esqueça a lógica, a retórica, troque arbustos, mistures cabrestos, sorria aforismos descasados, permita a falta de nexo, desfile suas mangas pela caixa de pregadores espelhados que o saco não suporta, mas o celular aposta que ganha.
Perca o sentido, seja o rabisco que o cabelo faz ao palhaço sem nabo de barco rouco com peruca de anel de gato blindado.
Esqueça da laranja das sem mentes e garatujas passeatas da imaginação reflorestada no poente do mar de mel que o besouro não ousou fotocopiar nas ruelas sem sons e arestas sem ar.
Ai que saudades que tenho das lembranças futuras que somente e genuinamente as poesias dadaístas que jamais plantei, libertavam sem perdurar.
do baú]
Postado por robson.junior em 1:26 AM
vendredi 3 août 2007
prova.dos.nove
Postado por robson.junior em 11:55 PM
dimanche 29 juillet 2007
para.desfrutar
arte.de.luiz.sôlha.
"Maria Callas, John Malcovitch e Sigourny Weaver"
1995 - óleo sobre tela - 210 x 350 cm
" eu gosto de brincar de deus como a mídia brinca. Ela elege, ela enfoca, ela recorta e ela diz que aquilo é a realidade, mas não é bem assim. Tem a visão do editor, tem a visão do redator, do repórter, do fotógrafo, do cinegrafista... Tudo isso são filtros de realidade. Até chegar na minha pintura, imagina o que trafegou isso tudo? Eu faço o final dessa coisa, eu sou o espectador, que recebe e digere essa mensagem. Só que eu não sou um espectador comum, eu transmuto em obra, aspas, de arte, o que eu sinto e toda essa revolução imagética, textual, que chove na cabeça da gente o tempo inteiro. "
Postado por robson.junior em 12:28 AM
samedi 28 juillet 2007
vendredi 27 juillet 2007
percepção aguçada
'estar vivo', sustentar um status de vivacidade
demanda uma incessante procura de vida pelos
cantos dos segundos, momentos, desencontros e
dias percorridos aos passos largos para que não
se desperdice o tempo da procura e da ostentação
da escassez supervalorizada de vida encontrada
viver é aceitar acima de tudo que nunca nada
será como foi antes, que há unicidade em cada
molécula, ação e centelha de energia viva.
do estar vivo para viver. e às vezes me afasto do
viver para me desocupar com procuras e reflexos
de vida em minha existência. confesso que vivo
cada sorriso, cada dor, cada tédio e que procuro
reagir sinceramente ao que me acontece, em vez de
repudiar momentos que não se encaixam na
ostentação vivaz de ser e estar presente e
pulsante. Relutar aos desatinos, reservar
exclusividade às paredes de casa para os delírios
de momentos desconfortantes e descontentes, ainda
que seja uma entrega à ostentação, pela reclusão,
não deixa de ser vida. passar horas olhando para
um teto cinza e sem sentido, viajando em certezas
masoquistas ou sádicas, ainda que soe como
lhufas, é e sempre será a ocupação de segundos
únicos, o preenchimento de um espaço de tempo
único que nunca se repetirá, com uma estática
única e pensamentos únicos. como quando, já
acomodados na cama quentinha, precisamos nos
mover um pouco para apagar a luz e tudo que
desejamos é voltar ao mesmo lugar quentinho, o
que nunca acontece e nunca acontecerá. viver é
gozar de uma exclusividade excessiva de segundos.
igualdade é um termo matemático que apropriamos
para designar a sensação de aproximadas
semelhanças, e mesmice é empregado a tudo cuja
variação nos pareça imperceptível. imperceber a
tênue alteração das unicidades em constante
avanço é o mesmo que ignorar a vida e tomar por
conhecido àquilo que por tão pequeno, relutamos
em conhecer como novo. repetir não é fazer igual,
mas parecido. automatizar pelo excesso de
semelhança, nossas vivências, experiências e
reações, seria como sentir sempre o mesmo beijo,
molhar-se sempre à mesma chuva, adotar uma
constância de ritmo aos passos da caminhada. a
particularidade é o elo seguinte à variedade e
anterior à inconstância na corrente da vida.
assim como qualquer reta, em meio a toda
organicidade e pluralidade do nosso meio, é
apenas um segmento de curva imperceptível e
consolidado como constante e exato pela afirmação
humana. atribuímos a palavra acaso, às surpresas
ou à recuperação da percepção aguçada das tênues
variações e inconstâncias da vida.
Postado por robson.junior em 1:38 AM
jeudi 26 juillet 2007
and so it is...
como agora ao ter certeza absoluta de que funcionamos como uma cena de uma aventura em filme ou desenho animado que vi na infância, onde um menino, ou homem, precisa atravessar uma ponte que ele não enxerga, para chegar ao outro lado.
e eu digo que funcionamos assim.
'deus escreve certo por linhas tortas'
máxima,
'para morrer basta estar vivo',
A VIDA!
natureza desses animais aos quais quero me referir, baseado totalmente na
imagem retratada do 'Gary', animal de estimação do Bob esponja, que eu
penso se tratar de um molusco) cujos olhos, por estarem nas extremidades de hastes protuberantes, podem ser voltados para a própria cabeça (se é que eles tem cabeça), acredito eu.
temos olhos para o externo de nossa identidade e necessitamos de espelhos para reconhecê-la. temos olhos para os outros, enxergamos o outro sem licença para tal e nos tornamos o outro sem sequer cogitarmos qualquer vontade de fazê-lo. é curioso como reconhecemos a familiaridade de expressões faciais em objetos, sombras, contrastes etc.
Um bebê recém-nascido, que ainda possui um campo visual limitado, põe-se a chorar ao perceber a ausência da mãe, ou do pai ou da pessoa a quem se afeiçoou, diante de seus olhos. Para ele é como se o mundo tivesse acabado. A pessoa tivesse acabado e existesse somente aquilo que existe diante da sua visão naquele momento. E ele só se 'vê' e sabe de si, se vir o outro também olhando para ele. Talvez daí também se possa extrair uma compreensão para a afeição gratuita dos bebês com os animais em geral.
A vivacidade padece da intolerância e do desejo.
nossos dedos, nossos braços, nossas mãos, nossas pernas, nossas arcadas dentárias, nossas orelhas e narinas, nossos pulmões etc...
Postado por robson.junior em 1:33 AM
mardi 10 juillet 2007
vespertino?
repudio o sol ao acordar e o desejo após a meia-noite!
detesto os verdes iluminados pelas luzes dos postes
e os verdes não iluminados, senão pela lua.
eu devia estar agora d'outro lado do mundo
pois não sou morcego ou notívago
gosto do dia e do sol tão quanto
babo pela noite e suas luas
e apesar de venerar as estrelas
apenas me encontro no fuso horário errado
Postado por robson.junior em 1:05 AM
samedi 7 juillet 2007
"se o registro da história fosse comparado a um filme animado, os jornalistas seriam os ilustradores, desenhando quadro-a-quadro, e os historiadores, os arte-finalistas, que depois de todo o processo têm o dever de aperfeiçoar, unir, sincronizar e editar os fatos."
Postado por robson.junior em 3:05 AM
vendredi 6 juillet 2007
clique AGORA!!!
http://www.pilulapop.com.br/receituario.php?id=611
ñãõ perca tempo e CORRA PRO CINEMA!
Postado por robson.junior em 12:05 AM
jeudi 5 juillet 2007
inacabado
Essa é a lei que rege a falta de consciência do mundo capitalista de hoje!
Sim, eu ouso afirmar, já que tais palavras são de minha propriedade, eu faço com elas o que bem entender.
Não é assim? A vida é minha, ninguém paga minhas contas, então não devo satisfações a outrem qualquer que venha se meter a besta de controlar meus passos.
Até aí eu concordo sim! Concordo mais por proteção da privacidade que por concordância de fato.
A questão é, e quando o que não é de propriedade nossa é de propriedade pública? Não é, por utilização, nossa também?
Jogaríamos papel, lixo, cuspe, mijo, ou qualquer coisa que obedeça a lei da gravidade, no chão de NOSSA casa? Não, por que é nossa casa! Certo? Pagamos por ela. Ou na casa dos outros? Não fazemos por que o outro, nosso amigo probably, também pagou pela casa, ou paga ainda mensalmente! Ora, então por que cargas d’água jogar lixo, cuspir e mijar na rua? Parece óbvio, não? A rua não é minha propriedade, então não necessita de meus cuidados. Simples como não se mover para apanhar um pertence de outro que caia por acidente no chão.
Então você é daqueles que acha um absurdo o ensino público ser uma vergonha, mas já que não é pago, a falta de estruturação está explicada e é até perdoada.
Bom, cresci com frases do tipo:
- menino, não sente com essa roupa suja de rua na cama.
- tire esse tênis sujo do sofá.
- Antes de entrar no seu quarto, tire o tênis.
Frases que devem ter pertencido a vida de todo ser humano, por conta da preocupação com a saúde e com a higiene dentro de casa, que todos os pais, avós, tios e ‘mais velhos’ que participaram da nossa criação têm em seus estoques.
Mas da preocupação com a higiene e saúde, para uma compreensão de que a rua não presta, que rua é lixo, que sentar numa beira de calçada é porcaria, que o lixo à rua pertence, que mijar na rua num tem problema, é suja mesmo! Que cuspir na rua é tão normal quanto dispensar o palito de picolé na mesma, é um pulo.
Uma simples frase educativa/’repreensiva’ e está instituído que devemos cada vez mais manter um nível de qualidade INDOOR e deixar a total falta de educação, respeito por espaços públicos, noção de higiene e limpeza OUTDOOR.
{... não sei se continuarei...}.
Postado por robson.junior em 11:23 PM
mercredi 4 juillet 2007
Sem horas e sem dores, respeitável público pagão
bem vindos ao TEATRO MÁGICO
sintaxe à vontade!
[PENA letra de Fernando Anitelli & Maíra Viana]
'e quando o nó cegar, deixa desatar em nós
solta a prosa presa, luz acesa
lá si dó.rme o Sol em mi.m menor....
EU SINTO QUE SEI QUE SOU UM TANTO BEM MAIOR
EU SINTO QUE SEI QUE SOU UM TANTO BEM MAIOR'
Postado por robson.junior em 4:54 PM
mardi 3 juillet 2007
Fabrício Carpinejar
Postado por robson.junior em 4:21 AM
une petite évaluation
"acha que somente pelo comedimento continuo é que pode esperar manter sua atitude de superioridade individual. Quer ser amado ou admirado apenas por si mesmo; precisa de atenção , de consideração e da estima dos outros. Em suma: Exige estima como um individuo excepcional.
Interpretação fisiológica: Tensão resultante do esforço para ocultar preocupação e ansiedade sob um manto de confiança em si mesmo e despreocupação. Interpretação psicológica: A situação atual é desagradável. Sente-se solitário e incerto, já que tem uma necessidade insatisfeita de se aliar a outros cujos padrões sejam tão elevados quanto os seus e de sobressair acima do comum. Esta sensação de isolamento exagera sua necessidade, transformando-a num impulso irresistível, ainda mais perturbador para sua auto-suficiência devido ao controle que normalmente se impõe. Como quer demonstrar a qualidade singular do seu próprio caráter, tenta esconder a falta que sente da presença de outras pessoas e finge uma atitude despreocupada confiança em si mesmo para oculta seu medo de inadequação, tratando com desprezo os que criticam seu comportamento. Todavia, debaixo dessa capa de indiferença, realmente anseia pela aprovação e estima de outros. Em suma: Desapontamento aparentando indiferença."
trechos da análise obtida pelo teste psicológico das cores
Postado por robson.junior em 2:11 AM
lundi 2 juillet 2007
roda, marcel duchamp
Postado por robson.junior em 4:29 AM
samedi 30 juin 2007
só, por alguns instantes!
[+ http://rabiscoramas.blogspot.com/2007/06/lrioslricos.html]
o tédio me encoraja
o remédio me 'acovardalha'
------
desinteresse é contagioso!
-------
traga um verso se cá vier morar
e tente o futuro salvar
ou trate de se mudar.
----------
Como um cão sem dono
engulo a seco o abandono
de ter me deixado só por alguns instantes
-----
me passa sua felicidade em pílulas
pra eu tomar com chá?
-----
monólogos.sobrepostos.e.5.corações.em.pedaços...
EIS.O.MEU.HABITAT!!!!
------
de que adianta gritar
com quem não sabe falar?
-----
me sinto um queijo furado
sem viver o programado
-----
num me aguento
nem me sustento
em que mundo eu vivo?
-----
..............nada me interessa!
..............nem apressa.
.............nem a.pressa
...........nem a linha
......nem os gritos
.ou as dívidas
e as vidas divididas
...co-habitam
....... lixeiras de
.........desilusões
.........diárias
......quase
...tornou
.minha
..casa
...nosso
.....exiLAR
.rotineiro e inteiro
..........................feito
................................de
....................................cacos.que.ninguém.tem.interesse.de.colar!
[página.rabiscada.de.garranchos.que.nada.dizem.póstuma.ao.lírio.dos.pínceis.sem.técnica]
Postado por robson.junior em 5:29 AM
mercredi 27 juin 2007
sonofóbico
deitei cedo, dormi no dia seguinte somente.
eu explico!
tentei dormir. deitei. peguei um livro pra ler.
aquele que estou lendo há mais de 3 anos.
(não, o livro não é ruim)
li umas 30 páginas e o olho cansou.
apaguei a luz.... 15 minutos depois acendi de novo!
peguei uma palavra cruzada de uma das folhas de passatempos
da revista de domingo do globo que eu sempre arranco.
o Sudoku já tava feito. então fiz a palavra cruzada.
terminei frenético. o que há um tempo me dava sono, nessa noite me despertou.
de repente ficar na cama parecia uma tortura.
levantei e decidi virar a noite e só dormir no dia seguinte... de noite!
abri o flash e começei (FINALMENTE) a fazer meu portfólio virtual.
as idéias pro coitado já estavam mofando num papel amarelado em algum canto do quarto
que eu só descobri onde era depois de uns 30 minutos de busca.
enfim, fiz fiz fiz, animei as paradas, estava ficando orgulhoso de mim e ao mesmo tempo
reforçando o desejo de só dormir quando terminasse tudo!
QUE TOLO!
Ao meio dia do dia seguinte... (ou do mesmo dia, considerando a madrugada em que me encontrava) meus olhos começaram a coçar muito. meu corpo estava mole. desci e peguei café.
13:15 eu não aguentava manter os olhos abertos e já que a cama ainda estava aberta, resolvi dormir.
acordei 17:40, com uma sensação de atropelamento horrenda. parecia que uma manada de elefantes (é manada o coletivo de elefante? enfim...) havia dançado em cima de mim durante aquelas míseras horas de sono.
uma vez acordado, com o flash ainda ali, aberto e me chamando, corri pra adiantar mais um pouco do portfolio digital. não é tão fácil quando não se sabe muito de flash, mas nada que umas vídeo-aulas e uns fóruns na internet não resolvam. assim segui até as 5 da madrugada de hoje, quando resolvi desligar as turbinas por conta própria. deitei, peguei a revista do último domingo e começei o Sudoku.... em 15 minutos já estava roncando e babando.
eis que acordei hoje às 16:10h após mais uma festa frenética dos elefantes, que desta vez chamaram mais amiguinhos e PULTA!!!! levei uns 40 minutos para mexer outra parte do corpo além dos olhos.
E ASSIM SIGO NA DIFÍCIL MISSÃO DE REGULAR MEU SONO!!
fantástico não? tô começando a cogitar a possibilidade de visitar um psiquiatra ou qq outro médico que me arrume uma receita de rivotril!
Postado por robson.junior em 5:25 PM
mardi 26 juin 2007
5 necessidades básicas... quinta: AGRESSIVIDADE!
[merda de texto e merda de post! não tô afim de consertar os erros, nem alinhar o texto! então se quiser leia, e não tiver afim, cai fora!!!]
então é isso! me sinto mal, saio do msn dizendo q estou em crise, busco algo para fazer, desço, ligo a tv, acho leite na geladeira, preparo um toddy, raspo todos as sobras de biscoito maizena dos potes e sento no sofá!nisso eu rio com a vera holtz, e me intrigo com um psiquiatra. intrigante não é a definição certa, talvez esclarecedora, tenha sido a tal da entrevista!salvas as dificuldades dele para se expressar diante do jô e da câmera, ele conseguiu me abrir os olhos pro óbvio.
pq tenho estado tão inconstante? irritado? infeliz? me sentindo incapaz? sem perspectiva?
segundo o doutor, todos os animais possuem 5 necessidades básicas que comprometem o humor e a felicidade, pois comprometem acima de tudo o funcionamento do cérebro e do organismo.
são elas (na ordem de enumeração do entrevistado):comer, dormir, fazer sexo, beber e ser agressivo.
sim, essas são as 5 necessidades básicas de qualquer animal... que comprometem a vida, caso não estejam equilibradas.digamos que eu como mal, durmo pior ainda (ou tenho dormido muito mal... há tempos perdi minha rotina de sono em alguma esquina) não tenho a vida sexual tão ativa qto gostaria, bebo... hummm, bebo quando lembro que tô com sede e... me irrito bastante e tenho sido agressivo de graça!
tá explicado o meu estado!
enfim, traduzindo em miúdos, a agressividade seria a união do stress com a preocupação. como exemplificou o doutor, é o que nos faz olhar pros lados antes de atravessar fora da faixa, sair correndo e ao chegar do outro lado, xingar o motorista que buzinou. sim... ele afirmou, o doutor, que precisamos disso pra viver! e eu até que concordo.e nesse quesito estou bem servido!mas passemos aos outros 4.ou 3, pq a vida sexual está num bom momento...eu só como porcarias, e desde que me entendo por taranto, nossa rotina alimentar é desequilibrada. sempre levamos tudo no come o que tem na quantidade que quiser.cresci assim, sou assim até hoje, como de tudo, mas sempre falta "os saudáveis" na mesa.enquanto o armário vive entupido de biscoito wafer, as frutas só aparecem quando alguém adoece, ou insiste no desejo de comer uma ou outra.seguindo na boca, as bebidas aqui tb são bem desequilibradas. até seis anos atrás bebíamos refrigerantes como se fossem água. tem sede? beba coca.isso continua mais ou menos até hoje... menos pra mim, que resolvi abolir os soft drinks da minha vida.depois que tomei essa decisão, aprendi a gostar de água, para espanto dos amigos e outros "convives".já passei por situações como, aceita um copo de coca?? (não brigado, num bebo refrigerante) ihh, mas num tenho nada além de coca pra te oferecer!! (tudo bem, eu bebo água mesmo) Ahhh que desfeitaa!! vc acha q eu vou te oferecer ÁGUA!!!!!!????? (fique tranquila! eu gosto de Água e não ligo de beber Água no almoço!)
enfim, mesmo abolindo refrigerantes e gostando de água, ainda deixo para bebê-la somente quando lembro da sede, ou no extremo da boca seca. o que deve contribuir mais ainda pro meu estado de crise.
mas acredito que o fator mais agravante seja o DORMIR!!pq sempre comi e bebi mal e ainda assim fui feliz. vivi bons momentos. então o que explicaria a crise de agora?
esse fator do sono, que tem andado de mal a pior!
tenho dormido de 10 a 15 horas, vou deitar quando o sol está nascendo e acordo quando ele já se pôs! =Sacordo sem perspectiva de dia, acordo sem humor pra trocar de roupa, acordo com vontade de me enterrar no travesseiro novamente. e assim me enfio num ciclo terrível.quanto mais durmo, menos tenho ânimo pra viver e mais vontade de dormir tenho.que terrível!não sei onde vou parar.mas vou melhorar.e vou tentar equilibrar essa meleca de sonoa começar por hoje!
ontem fui dormir 7 da manhã e acordei às 17h da tarde!agora são exatamente 2:42h da madrugada e eu vou me deitar!colocarei o despertador para 8 da manhã! mesmo que eu trave com ele a batalha exaustiva de todo dia, devo no mínimo enrolar até às 10h o que seria uma ótima hora para acordar no meio de tanto caos noturno!
então... boa noite e bons sonhos!
[o pior texto que já escrevi na minha vida é talvez um dos mais sinceros e necessários desabafos! pelo menos desse momento caótico]
Postado por robson.junior em 2:44 AM
dimanche 24 juin 2007
refazenda2
...agora focando no motivo inicial da busca que resultou nessas repostagens...
minha sorte d'orkut de hoje...
Sorte de hoje:Simplicidade de caráter é o resultado natural da reflexão profunda.
no dia 6/8/2005, essa mesma sorte saiu, como deve ter saído em outros tantos dias. não tenho mais o costume de ler diariamente as sortes do orkut! elas, agora, só me chamam atenção, quando são grandes e ocupam quase todo o box da página inicial do site.
há quase dois anos atrás, recorri ao dicionário (on-line e lusitano =1) para reescrever a sorte, e cheguei aos seguintes resultados:
O retorno profundo do pensamento sobre si mesmo, resulta em vantagens como traços psicofisiológicos e comportamentos simples.
ou ainda
traços psicofisiológicos e comportamentos simples são vantagens advindas de uma profunda meditação!
para ver o post completo, com todas as definições do dicionário, destacadas as que escolhi para reformular a frase, clique em.... http://binhubinhu.spaces.live.com/?_c11_BlogPart_BlogPart=blogview&_c=BlogPart&partqs=amonth%3d8%26ayear%3d2005
será o terceiro post da página, logo após a música Gatas Extraordinárias do Caetano!
=D
[auto.retrato.em.manhã.ensolarada]
Postado por robson.junior em 2:13 PM
refazendo.tudo.refazenda! =D
A Mart'nália anda na boca do povo recentemente, por conta de uma música na trilha da novela das oito. E é no embalo da Refazenda... uma excelente parceria dela com o marcelinho da lua que eu reposto dois textos do meu blog velho que vêm a calhar com meu momento, único com cara de repetido, compreende? =D
achei esse primeiro, graças a sorte repetida do orkut de hoje, que me fez buscar o texto do próximo post.
a data? 19/6/2006 inacreditável! um ano depois! a vida realmente é uma roda que no momento parece durar um ano! =S
...................
.colapso.ridículo.indispensável.a.sobrevivência.da.espécie.
eu vivo
nem todos são de fácil absorção
levando-me a pararfrear a simpatia
enquanto sigo meio cego meio bambo
pros infernos essas malditas ruas...
o chão vai contra, mas a lua continua aliada ao sol e as nuvens!
e é exatamente por isso que lá em cima tudo permanece impecávelmente mágico
por que é tão difícil
talvez sejamos sim, macacos que não desejam ser macacos
e lá vou eu pelas palavras me perdendo
onde crianças dormem cedo e amizade é sinônimo de silêncio e contemplação daqueles que não se comunicam da forma humana...
enfim de mim saiu, mesmo que uma merda de texto, mas é o milagre da crise, ou a materialização das fracas e desmerecidas
idéias!
não gostando do que leu, volte para sombra fresca da praia tosca onde caranguejos sabem nadar e golfinhos furam a terra atrás
de tatuís de 12 pernas e 4 pintas vermelhas sobre o casco.
Postado por robson.junior em 1:57 PM