dimanche 20 juillet 2008

BLOGO, LOGO EXISTO!

o que dizer dessa experiência solitária, desse blog que vive às moscas implorando um comentário??
bom, encontro verdadeiro prazer em escrever coisas quando tenho vontade.
e algumas vezes me deparo com outro prazer tão real quanto em reler, redescobrir, reentonar e repensar minhas parcas palavras (algumas vezes não tão parcas em quantidade) que foram vomitadas nos teclados da vida e podem (por culpa do homem) ser reproduzidas em qualquer tela com acesso à grande rede!

paradoxalmente, ou não, culpa da memória fraca, ou culpa da falta de oxigenação nos fios que tombam em massa do meu couro já não tão cabeludo assim, me surpreendo com a maioria dos textos que releio

quase nunca lembro deles, e às vezes preciso ler duas vezes pra alcançar o ritmo próprio que o danado criou.

reavaliando essa problemática cheguei a uma conclusão e uma dúvida...

{aos domingos...
concluo que meus textos (não todos) são como pratinhos de circo a girar sobre varetas

{e às segundas...
duvido se ao escrever, ainda mais na velocidade que às vezes digito (5 minutos prum texto gigante pular dos meus dedos, e depois umas 20 relidas pra consertar a língua e encaixar, ou abdicar das melhores pausas ou vírgulas{e olha que na maioria deles ainda há mtos erros... tsc tsc tsc}), não exorcizo da minha mente aquilo que me afligia..?

{no resto da semana me questiono...
será que eu sou tão burro, ou de tão fácil encantamento assim?

{e aos feriados justifico...
pq quando me releio me alegro tanto com a quantidade de sabedoria, poesia e caos que encontro, que esses elementos me causam desconfiança da minha própria capacidade de expressão.

{nos tempos livres...
acho que a vida realmente só cabe num agora (tão.redondo.hermético.e.veloz) que pulamos de um pro outro, ou piscamos sempre no mesmo renovado, sem nos darmos conta de que o que passou ficou preso naquele espaço de tempo e que se, não criamos links físicos ou mentais com àquele agora o que lá foi deixado, se perdeu para sempre.

Por isso
{quando quero eternizar elementos do agora vigente...
crio aqui (até hoje sem esse próposito todo) esses links dos meus devaneios, pra periodicamente reler e me surpreender com o que eu já senti e expressei.

mas é claro que há efeitos colaterais
afinal, ñ só de sorrisos e saias flutuantes viveu marylin, right?
meu desgosto aqui começa na ausência de comentários, o que me enclausura numa masmorra similar ao quase extinto diário de cadeado. =S
de que adianta tantos toques nesse teclado, se somente lhufas e mais bulhufas recebo em troca? hein?

bom... cena dramática feita, aproveito sua atenção para convidá-lo a clicar no histórico lá embaixo à direita.
Clique em qualquer ano, em qualquer mês e escolha alguns títulos que te interessem e ...

FAÇA BOM PROVEITO!!!

{só pra constar
desde 2006 posto aqui neste endereço...&
desde 200?(acho que 0, ou 1, ou 2) posto minhas besteiras em blogs...


o primeiro BLOGUE a gente nunca esquece!! =}

jeudi 17 juillet 2008

sem bafômetro, please!

difícil tem sido me expressar em palavras!
um expresso por favor! dois e noventa em moedas pequenas jogadas num bolso tipo canguru e uma capa de revista desatualizada na foto da comunidade.
Comunidade de quê mesmo?
e o que, quando ganha acento? e quando perde? é por opção, ou por abandono do danado do chapéuzinho?
aliás, abandono é uma palavra muito forte, ainda mais quando vem de quem ainda dispauteradamente pede respeito por algo que existiu.. hahaha
foi rindo que nos levamos e será rindo no tempo que permaneceremos
E as risadas nem sempre são respeitosas
porque o tempo não carece de respeito, só de uma boa memória, ou quem sabe nem disso também.
Ele passa, como um trem e seus vagões, uns vazios, uns abarrotados, uns cobertos de poeira e outros de razão.
Ainda há alguns encobertos de emoção e mais alguns que descarrilham pelo caminho
se perdem, ou permanecem imóveis na régua em que, insistentes que somos, prendemos o tempo.
ele dá sinais de descontentamento e nós, no melhor estilo ator francês blasé, ignoramos seus esforços.
Ou isso ou nos atracamos com ele diante da régua, como jesus pregado à parte horizontal da fatídica cruz.
deus me livre, ou que venham quinquilharias, fotos, registros, estica&puxas e cremes que opositalmente e proposital também afirmam que seguimos a risca, o risco da régua do tempo.
Vivemos arrastando bolinhos por ele, como uma vassoura velha de pêlos, que se nega a largar metade do lixo na pá.
aliás, não é de hoje, ou de ontem, ou de há muito que nos questionamos, ou me questiono, que seja, o que diabos fazemos aqui e quanto vale toda essa porcalha de ter e ser
e fingir que sabe que se é aquilo que se tem ou se tem aquilo que se quer.
E quem tem o que realmente é...
ou... acha que sabe o que realmente quer, ou tem, de tudo isso que nos passa filtrados, ou entupindo, os 5 sentidos?
Se eles são nossa forma de contato com o mundo, seriam mais que um filtro, ou funil, ou peneira, claro que isso por culpa do cérebro e toda atividade elétrica que lá ocorre, então vivemos entupidos pelas massificadas informações que já não descem goela, retina, dedos, narinas e orifícios auditivos há tempos, ou abaixo, mas que anestesiados por esse mesmo diabinho de duas sílabas, cinco letras, duas vogais (as pares, claro!) e 3 consoantes já não incomodam mais que uma unha necessitada de serrinha, como diria minha inconformada e entregue avó.
Mas voltando às comunidades, que por causa do tempo e da comunicação (mesmo que gestual), surgiram quando o mundo nem pensava em assim ser batizado.
Quem se nega a ser comum no estágio de acúmulo de tempo que carregamos nas costas hoje?
Milhões dizem que negam, mais vraiment, mal sabem por onde começar a diferença, ou incomunidade almejada. E é bom ressaltar que geralmente quando pretendem ser incomuns, se unem nessa busca estúpida e nada autêntica, o que pra qualquer avesso da matemática ou de qualquer outra vertente ciento-humanística de saberes organizados já implica num grupo com interesses comuns, ou..._______________(bingo!!) isso mesmo aí que vc está pensando. (afinal, vc já viveu muitas experiências com professores que instigavam os alunos a completarem frases mais que óbvias, incitando assim um sentimento de genialidade nos pobres estupidinhos devidamente arrumados e encarteirados defronte um buraco negro sugador de estrelas caligráficas e todo pó de giz que conseguiam)

É uma pena que meu senso de direção e foco esteja no momento tão perdido e baratinado como bem podem ler acima.
Tenho tanto pra falar, mas no momento não sou mais que uma fatigada impressora que com mais de duzentas impressões no spoon, só faz mastigar folha após folha levando pro buraco ao lado da mesa, conhecido como lixeira, tudo que um dia alguém poderia querer passar o olho rapidinho, ou simplesmente rabiscar por cima. É isso que somos afinal, rabiscos por cima de outros rabiscos, poeira cósmica de tudo que um dia já foi regrador de tempo em cima dessa superfície brilhantemente esférica e pedregosa.
E eu que nunca saí por aí para explorá-la ainda aguardo minha vez de poder me realizar... e que venha antes das filas do inss e que essas nunca me aguardem...

enquanto cuspo tudo isso de forma a cansar meus pobres dedos sobre esse teclado da linda maçã já bem encardido, repito como um mantra a lição que um amigo que serve de exemplo me ensinou há uns meses...
simplista no último e muito propícia pros sempre atuais dias consiste em 4 letras
são elas K.I.S.S que dizem por baixo dos pontos...


K E E P

I T

S I M P L E

S T U P I D .


bom isso ñ? E se fosse fácil de praticar ñ seria tão bom! hahaha

E por falar em simples, aguardo ansioso a próxima VIDA SIMPLES, pq a desse mês eu já acabei, depois de muita enrolação e viagens roncadas do início ao fim...

esse é o sentimento do caos que me habita há algum tempo... ñ sei como começar, quando começo não consigo ser linear e quando perco a velocidade não sei quando parar... devia existir uma lei seca pra esse estado de espírito também, pq me sinto tal qual um motorista alcoolizado! =[

vou anotar isso nos punhos... e da próxima vez volto de táxi!



pra me enforcar com estilo...


pra me enforcar com estilo 2...


pra correr de mim mesmo...

pra fugir do manicômio...

pra me esconder dos paparazzi ao retornar pro pinel...


e pra sacar do bolso e pagar a conta da espelunca e de tudo que quebrei por lá...
ahh, e tb do táxi, pq sair do manicômio e soprar no bafômetro ñ é recomendável!! ordens da casa!

(tudo da pasta de objetos de desejo que reside no meu HD, onde guardo minha porção consumista e pobre menino desejoso!)
=}( <-(carinha triste com bigode de Dalí)

jeudi 10 juillet 2008

súplica de um gole só.



quero emagrecer
quero vencer
viver e ter
muito quero de tudo um pouco
há desejos que quero tudo
e momentos que dão e passam
quero sentir
chorar, comprar
chorar de comprar
e sorrir de pagar
em dia a dia
com cheques e melodia
a qualquer hora sorrindo
e caindo de tédio
insensatos segundos
sem ar
com delírios mil
sempre querendo
nunca uma nuca
por onde anda o amado
que aquele amor me trouxe
me vendeu e me levou
sem pré-datados
avisos póstumos
ou postagens rastreáveis
quero tudo agora
e um pouco mais depois
sem pensar no outrora
comprando cartas de amor
das mais bonitas
e belas
ah!!! os belos
e a estética inatingível
por onde filtramos os romances
e sexualizamos as conquistas
uma piscada por tanquinho
um sorriso do mais branco
por favor
me cegue um pouco
sem óculos fico louco
roupas ao chão
vergonha idem
como a maçã
e não gosto
mordo a colher
e tranco a porta
onde residem
lindos
corpos
solitários
unidos
pelo suor e gemidos
sucesso
aos ouvidos amigos
frustração das belas
canções que há tempos
não ouso cantar
ou me encaixar
em padrões perdidos
sem repetidos acertos
todo e tudo
quero quero quero
esmero de martelo
e corta puxa, prende
jamais solta
encolhe, recolhe
os cacos de um alguém
tão mudado quanto o ninguém
que jamais terá quinze minutos
de orgasmos múltiplos
no cartão por favor...
crédito? Dr. X
divide em quantas vezes quiser
e aceita também certos agrados
sem demora claro
e fecha o zíper à vista
e a perder dela
sempre há a margem
onde residimos
sentados em cadeiras de praia,
eu, você e nenhum descamisado
ou despudorado que ouse não falar
em comprar
sorrir, viver
e suplicar...