jeudi 17 juillet 2008

sem bafômetro, please!

difícil tem sido me expressar em palavras!
um expresso por favor! dois e noventa em moedas pequenas jogadas num bolso tipo canguru e uma capa de revista desatualizada na foto da comunidade.
Comunidade de quê mesmo?
e o que, quando ganha acento? e quando perde? é por opção, ou por abandono do danado do chapéuzinho?
aliás, abandono é uma palavra muito forte, ainda mais quando vem de quem ainda dispauteradamente pede respeito por algo que existiu.. hahaha
foi rindo que nos levamos e será rindo no tempo que permaneceremos
E as risadas nem sempre são respeitosas
porque o tempo não carece de respeito, só de uma boa memória, ou quem sabe nem disso também.
Ele passa, como um trem e seus vagões, uns vazios, uns abarrotados, uns cobertos de poeira e outros de razão.
Ainda há alguns encobertos de emoção e mais alguns que descarrilham pelo caminho
se perdem, ou permanecem imóveis na régua em que, insistentes que somos, prendemos o tempo.
ele dá sinais de descontentamento e nós, no melhor estilo ator francês blasé, ignoramos seus esforços.
Ou isso ou nos atracamos com ele diante da régua, como jesus pregado à parte horizontal da fatídica cruz.
deus me livre, ou que venham quinquilharias, fotos, registros, estica&puxas e cremes que opositalmente e proposital também afirmam que seguimos a risca, o risco da régua do tempo.
Vivemos arrastando bolinhos por ele, como uma vassoura velha de pêlos, que se nega a largar metade do lixo na pá.
aliás, não é de hoje, ou de ontem, ou de há muito que nos questionamos, ou me questiono, que seja, o que diabos fazemos aqui e quanto vale toda essa porcalha de ter e ser
e fingir que sabe que se é aquilo que se tem ou se tem aquilo que se quer.
E quem tem o que realmente é...
ou... acha que sabe o que realmente quer, ou tem, de tudo isso que nos passa filtrados, ou entupindo, os 5 sentidos?
Se eles são nossa forma de contato com o mundo, seriam mais que um filtro, ou funil, ou peneira, claro que isso por culpa do cérebro e toda atividade elétrica que lá ocorre, então vivemos entupidos pelas massificadas informações que já não descem goela, retina, dedos, narinas e orifícios auditivos há tempos, ou abaixo, mas que anestesiados por esse mesmo diabinho de duas sílabas, cinco letras, duas vogais (as pares, claro!) e 3 consoantes já não incomodam mais que uma unha necessitada de serrinha, como diria minha inconformada e entregue avó.
Mas voltando às comunidades, que por causa do tempo e da comunicação (mesmo que gestual), surgiram quando o mundo nem pensava em assim ser batizado.
Quem se nega a ser comum no estágio de acúmulo de tempo que carregamos nas costas hoje?
Milhões dizem que negam, mais vraiment, mal sabem por onde começar a diferença, ou incomunidade almejada. E é bom ressaltar que geralmente quando pretendem ser incomuns, se unem nessa busca estúpida e nada autêntica, o que pra qualquer avesso da matemática ou de qualquer outra vertente ciento-humanística de saberes organizados já implica num grupo com interesses comuns, ou..._______________(bingo!!) isso mesmo aí que vc está pensando. (afinal, vc já viveu muitas experiências com professores que instigavam os alunos a completarem frases mais que óbvias, incitando assim um sentimento de genialidade nos pobres estupidinhos devidamente arrumados e encarteirados defronte um buraco negro sugador de estrelas caligráficas e todo pó de giz que conseguiam)

É uma pena que meu senso de direção e foco esteja no momento tão perdido e baratinado como bem podem ler acima.
Tenho tanto pra falar, mas no momento não sou mais que uma fatigada impressora que com mais de duzentas impressões no spoon, só faz mastigar folha após folha levando pro buraco ao lado da mesa, conhecido como lixeira, tudo que um dia alguém poderia querer passar o olho rapidinho, ou simplesmente rabiscar por cima. É isso que somos afinal, rabiscos por cima de outros rabiscos, poeira cósmica de tudo que um dia já foi regrador de tempo em cima dessa superfície brilhantemente esférica e pedregosa.
E eu que nunca saí por aí para explorá-la ainda aguardo minha vez de poder me realizar... e que venha antes das filas do inss e que essas nunca me aguardem...

enquanto cuspo tudo isso de forma a cansar meus pobres dedos sobre esse teclado da linda maçã já bem encardido, repito como um mantra a lição que um amigo que serve de exemplo me ensinou há uns meses...
simplista no último e muito propícia pros sempre atuais dias consiste em 4 letras
são elas K.I.S.S que dizem por baixo dos pontos...


K E E P

I T

S I M P L E

S T U P I D .


bom isso ñ? E se fosse fácil de praticar ñ seria tão bom! hahaha

E por falar em simples, aguardo ansioso a próxima VIDA SIMPLES, pq a desse mês eu já acabei, depois de muita enrolação e viagens roncadas do início ao fim...

esse é o sentimento do caos que me habita há algum tempo... ñ sei como começar, quando começo não consigo ser linear e quando perco a velocidade não sei quando parar... devia existir uma lei seca pra esse estado de espírito também, pq me sinto tal qual um motorista alcoolizado! =[

vou anotar isso nos punhos... e da próxima vez volto de táxi!



pra me enforcar com estilo...


pra me enforcar com estilo 2...


pra correr de mim mesmo...

pra fugir do manicômio...

pra me esconder dos paparazzi ao retornar pro pinel...


e pra sacar do bolso e pagar a conta da espelunca e de tudo que quebrei por lá...
ahh, e tb do táxi, pq sair do manicômio e soprar no bafômetro ñ é recomendável!! ordens da casa!

(tudo da pasta de objetos de desejo que reside no meu HD, onde guardo minha porção consumista e pobre menino desejoso!)
=}( <-(carinha triste com bigode de Dalí)

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