jeudi 28 décembre 2006

pequenas dificuldades

venho reparando, com todo esse tempo que tenho passado em casa,
que nutro um verdadeiro ódio por abrir portas.






talvez seja um grave indício, uma forte comprovação de que sou mimado.


pois soa esquisito um ser humano ter ódio de abrir portas.

explico, no entanto, que é tão mais fácil, agradável e satisfatório
poder apenas empurrar uma porta, sem necessidade de
qualquer toque e giro de maçaneta!

sim, a maçaneta pra mim pode ser o símbolo, o significante,
a representação real e palpável de dificuldades impostas pela
vida, pelas pessoas, pela preguiça, pelas atitudes erradas,
por tudo que tenha um forte potêncial de ser um pé no saco,
uma pedra no sapato, enfim...


o caso só não é pior, por que comecei a reparar este
inusitado ódio por uma porta interna da casa que não possui chave.

com chave, o caso torna-se grave à décima potência.
soma-se à dificuldade de localizar a maçaneta com a mão,
tocar a mesma e por fim girá-la, a chatice de achar a
chave, encaixá-la com destreza (e na falta dela, a
impaciência pode ser fatal)
girá-la por mais de uma vez
(dependendo da insegurança de seu comprador/instalador),
para enfim girar a redonda, quadrada, longilínea,
cumpridona, de metal, cristal, plástico, ou seja lá do que for, maçaneta!

há os raros casos em que após girar a chave até o final,
basta forçar um pouquinho mais para destravar a maçaneta e
conseguir adentrar onde quer que se tenha desejo.

este que vos escreve, assim como qualquer outro homo
sapiens, tem um pensamento voador, que acaba de pairar
sobre as maçanetas e fechaduras virtuais.

chego também a conclusão que nada é mais satisfatório,
virtualmente falando, que um login gravado no micro, onde
não precisamos digitar e-mails, nicks e senhas macabramente
alfanuméricas para se ter acesso ao portal de informações,
à correspondências, ao direito de invadir a vida alheia,
publicar a nossa vida, ou ainda atravessar continentes.

pensando nisso recordo-me que neste servidor de blogues
nunca consegui gravar minha senha para livre e calmo acesso. toda tecnologia apresenta falhas.

encerro por aqui antes que me irrite com qualquer pequena
dificuldade em postar esse texto.
durmam bem queridos, tudo vai dar certo! ;)

o júri chegou a um veredicto?

finalmente saiu o veredicto.

[[o réu tem preguiça de ser ele mesmo.]]

o réu tem preguiça de ser ele mesmo?????

sim, eu tenho preguiça de ser eu mesmo, ou preguiça de ser quem eu acho que sou.

ou prefiro me comportar como um dia já fui.

quem sabe se num é preguiça de ser alguém q carrega 22 anos cronológicos sobre as costas e mais de 80 psicológicos na cabeça.

um louco não se reclusa para ser normal, mas para ser mais louco do que jamais ousou ser na frente dos outros.

bom, seja lá o que for... este tormento precisa parar.

posso culpar as explosões químicas do meu corpo.
posso culpar a minha falha alimentação.
posso culpar o raio que me partirá!

culpo a preguiça, a gula, a inveja e seus outros 4 amiguinhos que eu sempre esqueço quais são, mesmo tendo acabado de ler uma obra de zuenir que os cita mais de uma vez.

durmo sobre os livros...
durmo antes das últimas cenas de filmes, novelas...
durmo antes de acabar a matéria da revista...
só falta dormir antes da última garfada.
mas como disse verissimo, o sexo passa, a idade passa, a saúde passa, só não passa a fome.

não me faltam idéias para escrever, mas agora todas resolveram me abandonar, talvez como castigo para o meu descaso com elas e caso com a preguiça que vem protelando este momento há umas boas semanas.

enfim, o balanço do ano vai indo tão bem quanto a arrumação do meu quarto... 0% loaded!

it's great, don't u think?

sejam felizes e bêbados pelo menos enquanto durarem os fogos

(altos o sufuciente para nos fazer surdos perante os problemas pessoais, coletivos, naturais e alheios, e também belos o suficiente para nos fazer cegos aos mesmos, e ouso dizer que ainda são sufucientemente fortes para dominar o pulsar dos corações e nos fazer emocionalmente aleijados para sentir qualquer outro sentimento que provoque outra reação senão sorrisos e até lágrimas de alegria)

entremos em 2007 com um excelente humor, e que sejamos capazes de mantê-lo durante cada segundo deste novo ano de número 9. pen.último deste ciclo.
à bientôt para quem ousar viver mais um ano, e au revoir, para quem for indepentente o suficiente para tomar as rédias de seu próprio destino!

jeudi 30 novembre 2006

tempo

tenho vivido com a sensação de que a qualquer momento empacotarei minhas coisas e mudarei radicalmente de vida!
não consigo avaliar até que ponto isso me afeta!
quando o dia acaba, sou assolado por uma voltade de não dormir e fazer tudo, naquelas poucas horas.
de madrugada o tempo parece não existir, talvez por não haver sombras em constante movimento nos lembrando que giramos de encontro a mais um findo dia. =[
é difícil descrever o passar do dia, quando mesmo atarefado, tudo parece ser miséria e
excesso concomitantes!
vejo o tempo passar ora mais rápido que minha vida, ora numa lentidão impossível de acompanhar e no fim das contas restam fotos e outros registros q mostram o qto desapercebidamente passei meus dias agindo pra resultados que nem tanto me agradam nem surpreendem, ou as vezes me perseguem.já não sei do que falo, ou a quantas bate meu coração.

pq o dia rende mais qdo somos mais atarefados?

pensemos...

parta um bolo grande em 4 fatias.
levará muito tempo comendo cada fatia, será um processo lento, certo?
agora parta o bolo em 100 fatias e comerá cada uma bem mais depressa. pois agora cabem todas na boca!
assim é o dia!
o ócio é a fatia gde, a sequência de compromissos é como aquele pedaço de queijo minas que cortas em cubinhos e devoras em instantes.

preciso me retirar e pensar.

à bientôt!

p.s: No fim terá levado o mesmo tempo para comer o mesmo bolo, do mesmo tamanho. mas um
será comido num processo lento e outro num processo mais acelerado.

dimanche 19 novembre 2006

Do livro de memórias indispensáveis à loucura.

C.01 - Decisões, escolhas, vontades e o status quo perturbado pelas infinitas possibilidades que uma ação, ou a renúncia dela, implica.

Foi num taxi, entre três e quatro da madrugada de um dia tranquilo, em meados de abril, que a situação chegou ao limiar da decisão, que não foi tomada.
Não era a primeira e ele sabia que poderia não ser a última, ou, como atazanava a incerteza, poderia ser a última. Talvez por isso tenha pesado tanto, causado tanto desconforto.
Eles eram conhecidos de longa data. Mais que isso. Eram amigos, quase irmãos. E já tinham sido meros conhecidos, pouco amigos, muito amigos, confidentes, companheiros, menos companheiros, mais rivais, pouco rivais e talvez até amantes secretos de desejos sublimados. Bom, esse último era o que ele mais queria acreditar que pudesse ter rolado nesses mais de 15 anos de amizade e mais que amizade, outrora menos que isso.
Eram almas conectadas, que algumas vezes sofriam com os maus-contatos que as diferenças das amarras pessoais lhes impunham.
Almas-gêmeas. Já tinham dito isso uma, duas, com três pessoas diferentes formavam esse trio de causar reboliços emocionais, efervecências de despedidas e de retomadas também.
As promessas não duram pra sempre, sabiam disso, conheciam a dor de uma lenta esfacelação das relações, ou dessa em específico, que não tardaram a reinventar.
Já tinham passado verões, carnavais, invernos e *fernos, férias colegiais, horas de estudo, porres, sofrimentos, perdas, colapsos nervosos, papos intensos e horas de telefone juntos. Acumulavam milhas e queriam acumular muito mais.
Já tinham compartilhado presentes suficientes para gerar uma nova vida. Tinham um passado invejável e para um deles, um futuro de momentos mágicos.
Esse poderia afirmar de pés juntos que já sentira uma reciprocidade lancinante partindo do corpo, do olhar, da respiração, do coração do outro.
Afirmações essas que nunca tivera coragem de confrontar com a realidade, ou tentara(poucas vezes como quem joga um anzol no lago com muito medo que algum peixe o alcance) sempre sem sucesso. Nunca saíram do platonismo de um amor de infância. Não permitiria o fim da partida pela falta grave de um carrinho mal dado. Pela antecipação de uma jogada que deveria ser natural e bilateral, como os acordos que visam arreganhar as intenções entre dois países com interesses comuns, ou não.
E assim, o interesse sempre pareceu uma via de mão única. Enquanto o interessante esbanja gingado, testosterona e um punhado de adjetivos celebraveis, o outro, o interessado, se julga menor, pouco desembaraçado e menos atraente pelo somatório de fatores que seu objeto de admiração e apoio.
Digo objeto pela implicância que projetar um futuro em cima da participação do outro possui. Tal qual uma muleta, o fascinado antecipou os rolos 35mm desse filme que, pelo andar das decisões, pode nunca existir e nunca existiu de fato.
E saibam que ele tem ciência dessa condição pouco racional que é solidificar uma idéia de tempo que não existe e nunca vai existir (se olharmos pelo viés do único momento que podemos viver, o agora).
Entre os muitos agoras colecionados por esses dois, há a certeza das coleções serem diametralmente opostas. Cada um pintou seus cortexis visuais com uma figura, a do outro. E à essa figura atribuiram importâncias e papéis diferentes. Em afeto talvez se assemelhem, mas em desejos, é conhecido de todos que divergem.
E é nesse meio de seres e não-seres, de tudos e nadas, e de milhas acumuladas que eles voltam pra casa, de taxi. de uma festa não muito animada.
O interessado pouco etílico e o interessante álcoolicamente efusivo. O taxista que o diga.
Um deles se irrita de não estar na mesma sintonia e desperta os nervos a cada toque entre-gestos do outro.
Um ama sem certeza da órbita desse amor transeunte. O outro ama de forma simples, ama um amor puro e fraternal.
As admirações sempre se misturaram aos julgamentos que a amizade permite.
E nesse clima eles eu(como devem ter percebido a autobiografia medrosa do meu tom), que larguei esse texto há uns dias e retomando hoje, já tendo assistido ao filme Notas sobre um escândalo, decido encerrar para não parecer a Bar ou Judi Dench, que loucamente escreve em seus diários, memórias e fatos que só aconteceram em sua cabeça doentia e que só contribuem, encerrados no diário a-pe-nas, para diminuir ou reforçar o GAP (mind the gap, remember) entre a realidade e a platonice criada por seu cérebro.

Faço isso por não ter certeza do limite entre minha sensibilidade com as coisas que me cercam e a interferência do meu cérebro com suas contribuições emocionais para decodificar essas estímulos recebidos(ou criados) pelos meus sentidos.

Nada como o passar dos dias, entre a ânsia de relatar um devaneio e a racionalidade de decidir tranca-lo no crânio por mais um tempo.
Talvez um dia eu volte, marinheiro, faceiro e quem sabe com outros amores bem correspondidos.

--
Atenção, esta é uma postagem retroativa. Sua data original é 27.abril.2010
O texto foi escrito entre 18.04(criado) e 25.04(editado) de 2010.
Se você chegou até aqui, don`t call me.
A covardia não me deixou abstrair o gap.
A coragem não me deixou guardar esse texto.
O respeito ao (f*cking)"status quo" não me deixou publica-lo na data certa.
E o nabo? Põe ele preto pra vc ver!
=*
Com humor e amor.bint
(isso não é uma carta
tampouco um texto
ou um blog)
esqueça tudo que já vivemos antes, e acenda um cigarro!

mercredi 8 novembre 2006

baú2

texto velho...complicadinho...mas.que.adoro.mto.o.desfecho

Post MALUCO de um jovem ASTUTO


SAUDADE
.................
É engraçado que como as estações do ano,
que vêm e vão...
trazendo na mala suas tralhas do tempo
e a magia dos ventos,
Pessoas vivem e lembram
e remexem
e abusam
e semeiam
e... como num cochilo,
num devaneio...
desaparecem...
esquecem...
mas lembram, ou nos fazem lembrar...
daquela flor que sentimos saudades,
daquela tarde sem sol,
e noite de frio,
em que juntos cantamos,
dançamos
e sorrimos,
e gargalhando mergulhamos na suposição
de que um dia ,
e hoje não é mais fantasia,
mas que no tempo passado
na luz perecia...
a escuridão,
a nós serviria
como divisão da luz do seu dia
pra luz que o meu enchia
e revelava
o revés da solidão
que de amigos me servia
e de saudades eu sofria
na noite sem luar
que na nossa janela batia
preso no passado do dia
onde sorria a primavera
sem pressa
de nos trazer a melancolia
da troca de regalias
do esquecer das mordomias
de quem um dia choroso
senta e desabafa
e o ombro embaça
só a pensar no amar
que um dia finito
se revela
e torto,
descrédulo
e frio
petrifica e esfarela
dando lugar
ao ar
de novas estações
com novas canções
e novos semblantes
que parecem mais sorridentes
e satisfeitos
e soberanos
que jamais o seu pareceu
ao meu lado
revelado
na foto sem margem
que na assinatura carrega
a verdade obsoleta
de um sentimento
que seco cresceu
e no solo morreu
ou apenas descansa
esperando a vingança
do dia de chuva
que as novas canções lavará
e a mim de volta te trará
pra que voltemos a tempo de nada mais supor
e evitar toda a dor,
e no novo velho momento sorrimos
para tudo que vivemos
e acima de tudo
sustentamos com orgulho
o aprendizado no peito estufado
que desnudo encara
as armas em palavras
que no erro usamos
na luta que os anos
ousaram travar
entre dois corações
que se perderam nas juras
e nas verdades impuras
de uma amizade sem cura
que um jovem em fúria
resolveu aceitar
e amar
e brigar
e de saudades chorar.

.................

se ser destemido é parecer louco
prazer senhor que a mim ousará examinar
e sem pressa descobrirá
que de amor eu sofro
pela vida, pelos dias e pelo tempo
que traz os ventos e leva os lamentos
de uma mente em desenvolvimento
que chora e elabora
a próxima forma de amar
para que nesta não chore
nem uma lágrima a mais
que nos tempos de outrora
ousou derramar.

.................

CARPE DIEM
.................
(se naum gostou, nem se esforçou,
agradeço ao menos pela visita
sem laços de fita,
que a ti, por mim não foi pedida,
nem por outrem encomendada,
e se tratando de mera parada,
retire-se antes que de mim sem dó,
receba uma grande pedrada.)
.................

jeudi 2 novembre 2006

finados

everybody wants the same thing

cansei disso
não quero mais essa vida
sabe quando chove
e tudo parece chato
todos parecem distantes
a esquina parece intransponível
o portão, tal qual o de uma fortaleza
o castelo desmorona por trás dos altos muros
e a realeza tal qual ratos em trapos
não se aguenta mais
não conversa há tempos
talvez nunca tendo trocado palavras reais
ou sentido amores verdadeiros
quem sabe?
se nunca foi, quando será?
se começar, onde nos levará?
prefiro o escuro
por trás dos arbustos
entre os pensamentos derradeiros de uma tarde chuvosa
na cabeça daquele
que enfraquecido pelo conjunto de explosões químicas
não passa de um qualquer
que como todos
deseja o mesmo fim
tórrido
simples
arrojado
enterrado
com vista pro céu
mas perto do inferno
onde tudo parece mais prazeroso
como posso eu saber
quando tudo que lembro-me
é do ápice na paulista
sorrateiros fugitivos de um café sem couver
entoando cazu que se foi igual getúlio
no fundo todos abandonam o barco
para entrar pra história
já dizia vargas em sua carta/desculpa
já fazia jesus com suas feridas expostas
suas lágrimas derramadas
pela medíocre sociedade
que assim o criou
por apenas acreditar em poderes ministrados pelo personificado
sociedade pobre de imaginação
incapaz de acreditar no invizível
intocável
e incomunicável
que acredita apenas naqueles que tenham boca, olhos e ouvidos
enquanto um apenas exigia que soubessem dançar
but i don't feel like dancing gritam as caixas de som
que aqui se encontram
no fundo dessa cara amarrada
desse corpo prostrado
e dessa cabeça vazia de sentidos
e cheia de babozeiras
perdoem a dislexia
abracem os dislálicos
pois eles são livres
ou mais escravos
que aqueles que se entregam a essa podre convenção de signos fonéticos
quanto mais amo o mundo, mais eu odeio o modo como crescem nele às sementes
indefesas e acorrentadas
...chega
agora vá ler um jornal qualquer
vá arrumar uma cama
e quando sair apague a luz
que aqui dentro é úmido
abafado
sem ar
ou qq presença que valha
au revoir!




cazuza-o.tempo.não.pára
DISPARO CONTRA O SOL
SOU FORTE, SOU POR ACASO
MINHA METRALHADORA CHEIA DE MÁGOAS
EU SOU UM CARA

CANSADO DE CORRER NA DIREÇÃO CONTRÁRIA
SEM PÓDIO DE CHEGADA
OU BEIJOS DE NAMORADA
EU SOU MAIS UM CARA

MAS SE VOCÊ ACHAR QUE EU ESTOU DERROTADO
SAIBA QUE AINDA ESTÃO ROLANDO OS DADOS
PORQUE O TEMPO, O TEMPO NÃO PÁRA

DIAS SIM, DIAS NÃO
EU VOU SOBREVIVENDO SEM UM ARRANHÃO
DA CARIDADE DE QUEM ME DETESTA

A TUA PISCINA ESTÁ CHEIA DE RATOS
SUAS IDÉIAS NÃO CORRESPONDEM AOS FATOS
O TEMPO NÃO PÁRA

EU VEJO O FUTURO REPETIR O PASSADO
EU VEJO UM MUSEU DE GRANDES NOVIDADES
O TEMPO NÃO PÁRA, NÃO PÁRA NÃO, NÃO PÁRA

EU NÃO TENHO DATA PRA COMEMORAR
ÀS VEZES OS MEUS DIAS SÃO DE PAR EM PAR
PROCURANDO UMA AGULHA NO PALHEIRO

NAS NOITES DE FRIO É MELHOR NEM NASCER
NAS DE CALOR, SE ESCOLHE:
É MATAR OU MORRER
E ASSIM NOS TORNAMOS BRASILEIROS

TE CHAMAM DE LADRÃO, DE BICHA, MACONHEIRO
TRANSFORMAM UM PAÍS INTEIRO NUM PUTEIRO
POIS ASSIM SE GANHA MAIS DINHEIRO

(REFRÃO)

DIAS SIM, DIAS NÃO
EU VOU SOBREVIVENDO SEM UM ARRANHÃO
DA CARIDADE DE QUEM ME DETESTA

jeudi 19 octobre 2006

baú

extinto, mas ainda no ar http://www.binhuhero.blogger.com.br/

é bizarro olhar pra trás! mas é também necessário e até um tanto prazeroso!
perdoem os erros, não tenho paciência, para agora, corrigi-los!
reparem nas
datas! =]

Gorjetas aqui, Obrigado!: 1 Quarta-feira, Dezembro 22, 2004
Carpe Diem
MESES ATRÁS, SENSAÇÕES DIFERENTES
SENTIMENTOS QUE PODEM SER REPRESENTADOS DA MESMA FORMA
VIVIDOS PELA MESMA PERSONAGEM
EU
20 ANOS
COM DÚVIDAS
CHEIO DE MEDOS
MAS COM AMIGOS
E MUITO MAIOR QUE O MEDO
A VONTADE DE SER FELIZ
E DE EXPERIMENTAR
OUSAR
INOVAR
SER CLICHÉ
SER PERFEITO
E ERRAR PRA CARALHO
TROPEÇAR
CAIR
SANGRAR
E RIR
CHORAR
DE RIR
RIR
DE TANTO CHORAR
ENXUGAR AS LÁGRIMAS
CRESCER
CAMINHAR
E VIVER
E SER
O MESMO
SENDO DIFERENTE
SER
O BINHU
SENDO
O MÁXIMO
OU
O LIXO
AMANDO
E
SENDO AMADO
RESPIRANDO FAMÍLIA
E ENSINANDO
E APRENDENDO
APROVEITANDO O DIA (CARPE DIEM)
MAS CANSADO DE ESPERAR
E SENDO PACIENTE
ENQUANTO CORRO CONTRA O TEMPO
QUERER O MESMO DE SEMPRE
SENDO ÚNICO
E COMUM
E DIFERENTE
E NORMAL
SENDO SÓ MAIS UM
MAS FAZENDO A DIFERENÇA
SENDO QUALQUER UM
SEM PERDER A ESSÊNCIA
E SEM DEIXAR DE SER ESSENCIAL
DANDO VALOR
E TRIPUDIANDO
E SENDO AMIGO
E AMANTE
E ODIADO
MAS VENERADO
E DEBOCHADO
RESPEITADO
MAS CRITICADO
HUMILDE
MAS INSANO
E SÓBRIO
FAZENDO
LUTANDO
QUERENDO
AMANDO
FESTEJANDO
AJUDANDO
RESPEITANDO
E CULTIVANDO
OS AMIGOS
PQ NO FINAL
SERÃO OS ÚNICOS A TE ACOMPANHAR ATÉ O NOVO COMEÇO
QUE VENHA 2005 TÃO CHEIO DE LUZ E VIDA COMO FOI 2004
posted by ROBSON JUNIOR at 12:24 PM


Gorjetas aqui, Obrigado!: 1 Quarta-feira, Dezembro 08, 2004
WHAT`S GOING ON??
APROVEITE O NATAL COMO PRETEXTO PRA PRATICAR A BOA AÇÃO
JÁ QUE NAUM DESENVOLVEU A SUA PRÁTICA DIÁRIA!
DOE, CONTRIBUA, AJUDE, SORRIA PRA QUEM PRECISA, ENXERGUE ALÉM DE UMA MÁ APARÊNCIA, UM CASACO VELHO
NO FUNDO DO SEU ARMÁRIO ESQUECIDO DESDE O INVERNO DE 75 É UM CASACO E GOSTA DE DESEMPENHAR FUNÇÃO
DE TAL, E COM CERTEZA TEM ALGUM CORPO NU E COM FRIO NAS ESQUINAS POR ONDE VC PASSA, QUE PODE FAZER O
SEU CASACO SE SENTIR MELHOR DESEMPENHANDO SUA FUNÇÃO DE AQUECER PESSOAS EM NOITES DE FRIO! ;)
BOM É ISSO, PRETEXTOS DE UMA SOCIEDADE POR DEMAIS BLOQUEADA E CORROMPIDA. TUDO É SUA CULPA, E TODA
AÇÃO GERA UMA REAÇÃO KÁRMICA, PRESTE ATENÇÃO NOS SEUS ATOS E SABERÁS O PQ DE CADA CATÁSTROFE E TB DE
CADA SORRISO QUE SURGIRÁ EM SUA VIDA!
APENAS CRITIQUE A SI MESMO, E ADMIRE AOS SEUS SEMELHANTES, NÃO O INVERSO!
THAT`S ALL FOR NOW!
C.ARPE D.IEM
posted by ROBSON JUNIOR at 4:32 PM
Gorjetas aqui, Obrigado!: 1 Domingo, Outubro 24, 2004
Angústias de um sábado com a boca sangrando sobre o efeito do Tylenol...SOZINHO
De tempos em tempos precisamos aprender que somos nossa única e mais fiél companhia!
bjosposted by ROBSON JUNIOR at 8:04 AM

Gorjetas aqui, Obrigado!: 2 Terça-feira, Outubro 12, 2004
ONDE VOCÊ ESTÁ AGORA QUE TE QUERO??
Coragem... de onde vem??
ou melhor...
por que a coragem não aparece quando deveria!?
será que esses momentos necessitam de uma busca por ela?
ouço muitos dizerem:
-fulaninho é basante corajoso!!
e isso me leva a crer então que coragem é uma virtude!
mas as virtudes não estão conosco a todo tempo?
não é algo que se possui e da qual não se abre mão!?
pois bem, talvez então eu não seja mesmo corajoso!
essa não é uma das minhas virtudes!
ou vai ver até é, mas eu descuidei e ela foi dar uma voltinha!
logo agora que eu precisava dela!
ou também ela pode continuar no mesmo lugar de sempre...
e eu... tolamente... a estou abafando... com o quê? não sei ainda!
mas é escrevendo que pretendo encontrar a resposta!
mas antes preciso encontrar a pergunta!
creio então que a primeira busca terminou com sucesso!!
Por quê e com o quê estou abafando minha coragem!?
...
acho que abafo porque tenho medo!
e talvez eu use o tempo pra diminuir a necessidade real de coragem que tenho no momento!
sei que preciso fazer... mas tenho medo... então vou protelando, adiando...
e com isso vivo cada dia como se soubesse que posso deixar pra contar daqui a uma semana!
mas não tenho o que perder, posso ganhar coisas negativas, o que não seria uma perda propriamente
dita!
e na verdade eu sempre soube que me tapeava com o tempo e cheguei até a estipular prazos pra agir!
mas pra mim meus prazos não têm valor!
sei lá sabe... não cumprir algo que eu mesmo estipulei não é nada grave!
afinal eunão irei me punir por não ter cumprido com a minha palavra pra mim mesmo!
não consigo, nem nunca consegui, mas posso procurar aprender a conseguir cumprir com as minhas
próprias ordens!
fazer as minhas palavras valerem mais que meus medos e que a minha preguiça!!
e a coragem também é abafada pelo pensamento de que a situação está ótima!
se eu não contar e ninguém descobrir, continuará ótima!
mas se eu abrir o bico, ou a vida se encarregar de trazer tudo à tona, aí dou de cara com o
desconhecido... que é sempre temido!
mas mais temido que o desconhecido é o suposto, especulado, hipotetizado*!
* não sei se essa palavra existe, mas sei que Paulo Freire tinha o costume de inventar palavras em
suas dissertações!
sim sim, sei que ele era O PAULO FREIRE, mas por acaso você acha que ele só passou a inventar
vocábulos após seu nome atingir certo status??
creio que não! =P então não venha me amolar!!
me aconselharam a buscar minha coragem nas palavras escritas! e acredito que seja o primeiro passo!
talvez o último, talvez somente o precurssor! num sei ainda!
ainda não sentei pra escrever o que tenho pra falar!
pode ser que a escrita sirva apenas para organizar meus pensamentos...e me fazer ter segurança para
falar!
pode ser que encontre nela a única forma de expressão que a minha coragem me permita ter!
pode ser também que escrevendo eu organize meus pensamentos e tome uma coragem pouca de pelo menos
ler o que escrevi!
não sei, só sei que foi um ótimo conselho!!
tão bom quanto o do filtro solar!
se você sabe escrever, escreva quando faltam-lhe palavras na boca! saiba ver quando a língua medra e
as mãos coçam!
o cérebro é incessante! a língua é controlada! as mãos obedecem a sua vontade, mas as vezes
demonstram querer trabalhar pro cérebro e polpar a língua em seu momento de fraqueza!
se NÃO TEM o que dizer... NÃO DIGA
se NÃO SABE o que dizer... ESCREVA... primeiro pra si! depois pro outro! isso evita o não saber o
que escrever!
escreva primeiro somente para seus olhos, seu entendimento! depois se decidir que o que escreveu é
relevante, organize de modo que o destinatário entenda e apreenda de uma forma boa suas palavras!
preciso dormir!
vou nessa!
sei que o dia se aproxima!
no more excuses!
vou começar a rabiscar algo a respeito!!
vou me encontrar, vou libertar minha coragem, desabafá-la!
ou pelo menos vou procurar dar um passo a frente!!
o que virá depois, só saberei se tentar!!
agora tenho 20 anos completos! e alguns dias! iniciei o meu 21º ano com muita comemoração! cercado
de amor! por isso decidi que temer agir é uma coisa tão pequena diante de tanta fabulosidade que tem
a vida!
sem temerosidades! bola pra frente!
solta o medo antes que ele comece a se alimentar de vocÊ
bjos a todos!!!
C.arpe D.iem! posted by ROBSON JUNIOR at 3:52 AM

mercredi 11 octobre 2006

best movie!










Filme neo-zelandez de 2001, foi selecionado para várias mostras de filmes
Rain, traduzido aqui no Brasil como CHUVA DE VERÃO é uma experiência única.

dimanche 1 octobre 2006




um dia o espelho fecha a cara e recusa-se a mostrar o que de
bonito há
.então noto que a hora chegou
.telefone em punho: cortas?
uma voz cotidiana responde: claro!
lá vamos nós!
milhões de fios e milhões de binhus, todos em conflito declarado graças ao espelho...

-putz, é hoje!

-segura aqui!
-pode passar?
-passa logo![máquina ligada]
-ah, tá ficando bom!
-sempre fica!
zZzZZZZzzZZzZzZZZZzzZZzZzZZZZzzZZzZzZZZZzzZZzZzZZZZzzZZ
-ainda não me acostumei!
-vc sabe que sempre fica bom!
-posso usar a chapinha?
-pega!

tschiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

[creme
+creme
+chapa
+vento
+chuva
+mão.suja
+ponte
+trem
+elástico
+pente
+escova
+elástico
+mão
+elástico
+trem
+ponte
+ônibus
+mão
+água
+secador.frio
+descontentamento
+idéias
+tesoura]


já experimentaste a sensação de cortar seu próprio cabelo?


new.bin.cada.dia.mais.econômico.cada.dia.mais.auto.suficiente
.será?

os.22.estarão.completos.em.alguns.dias
e.as.horas.tornar-se-ão.memoráveis.......i.hope.so!=]

mercredi 27 septembre 2006

nefasta prova de ética

(uma das dissertações pedidas pela professora)


Missão de mundo
Não sei o quão saudável seria pensar numa missão de mundo individual, avaliando que mundo dá uma conotação absurda de alcance da atuação e transformação pretendida. Mas em contrapartida tenho memórias desde a infância de me reservar um certo desejo ou mero sentimento de menino-gênio. Digo pretendida, a ação transformadora, pois penso ser uma escolha reservada ao indivíduo crescido e pensante, essa então chamada missão de mundo. E convivendo com essa síndrome de menino-gênio, vivo em oscilações de missões que em determinadas épocas vão me parecendo importantes. Essas oscilações englobam desde ações conselheiras com amigos e família, até vontades de me agregar à movimentos com causas humanitárias, e até movimentos menores de âmbitos sociais menores em que acho que posso fazer a diferença.
Paralelo à essa enxurrada de vontades de fazer a diferença, vivo uma certa crise de tempo, onde quero, mas pareço estar sempre à espera da hora de começar. Como se de repente eu despertasse à maturidade e pudesse dar passos que antes me eram tolhidos pela mocidade ou inexperiência. Nessa confusão, acabo numa inércia indesejável, porém confortável em que pareço não sair do lugar, mas tento usar meu tempo para aquisição de referências e consolidação de conceitos, que sempre tento manter flexíveis.
À exemplo de homens como Roberto Marinho que fundou lá pelos 60 anos de idade a rede globo, e Charles Bukowski que começou a escrever, ou publicar poesias apenas aos 40 anos, me sinto jovem e até sem culpas quanto à inércia, mas quando penso em Mozart que já era um ás na música aos 7 anos de idade, me sinto mais um desocupado peso da humanidade que poderia, mas não faz a menor diferença.
É bem verdade que não sou de um foco apenas, e isso também ajuda a confundir-me quanto à missões e objetivos na vida. Pareço, e de fato tenho, pensamentos bem desconexos devido à intensidade e quantidade deles que passam em minha cabeça, e nela, todos, juntos ou separados, e talvez até combinados parecem fazer muito sentido. À exemplo disso já estudei música, tentando soprar um saxofone, ensaiei uma carreira de ator, diretor e até de professor. E antes de pousar no design gráfico dei uns passeios pelo curso de arquitetura, que não me parecia difícil, mas não me despertava vontades, depois dei meus rabiscos pelo curso de artes visuais, que por ter um grande enfoque em desenho de ilustração e grandes desenhistas compondo suas turmas, me desencorajou um pouco a ser aliado do lápis e papel.
Enfim gosto do que aprendo, gosto de criar, mas acabo por caracterizar inúmeras áreas de atuação da profissão como supérfluas ao mundo, sendo algumas até nocivas por trás de toda sua maquinaria. Sou meio contra a manipulação de informações e de desejos por meio de formas e cores, mas por vezes me pego abstraindo essa contrariedade e curtindo um momento meu de criação. Um prazer que condeno, pouco, mas condeno.
Tenho uma característica que ainda não sei até que ponto é nociva, sou verborrágico demais e acabo escrevendo e falando de forma nada clara e um pouco over. Não sei mais se perdi o foco desta proposta ou ainda consigo salvar alguma missão futura.
Não sei de muita coisa, mas sei que enquanto Designer posso (se eu quiser) buscar um diferencial e alcançar um experimento inovador, tal qual Oiticica e seus parangolés e cosmococas, porque ainda tenho viva a idéia de que apesar de toda tecnologia e comercialização de idéias e criações a arte vive no coração e na cabeça de quem, fazendo esse design e pulsando arte, precisa se adequar a paradigmas capitalistas para sobreviver entre ganhos e gastos. Enquanto pessoa, sei que posso atuar como indivíduo de conceitos fortes que estará sempre aberto a discussões e atento a opiniões alheias para junto com o próximo agregar valores e seguir em frente lutando por ideais que tornem a humanidade uma, apesar de múltipla, tal qual Paulo Freire avalia o indivíduo como uno e múltiplo.
Enquanto egocêntrico, como contemporâneo que avalia as divagações de Nietzsche a respeito da novidade que é a entidade indivíduo em relação à vida humana em sociedade, só posso concluir que saudável não parece tentar alcançar uma missão, só, porque apesar de um, não habito meu próprio planeta, nem me basto, necessitando de outros. O mundo é de todos e sós somos apenas matéria biodegradável, certo?
Mas ainda apesar dessas afirmações que soam pedantes ou vazias, ainda convivo com a tal síndrome de gênio e pareço sempre estar à mercê de algum acontecimento, entre doença, acidentes, ou até conquistas que me tornem mártir da humanidade, voltando por outras palavras a afirmar que pensar em uma missão sozinho, me leva à um egocentrismo sem tamanho que mostra ao final do arco-íris apenas reconhecimento. E tendo em vista que nada é o que parece e o tempo habita um único segundo enquanto o espaço físico se transforma de acordo com desejos estupefatos, temos a vida em mãos e caminhamos pra onde queremos, sendo o estado uma entidade em falência, tal qual a igreja e a vontade de viver de quem é negado acesso aos direitos básicos, é a maior causa da miséria não só do Brasil, e pra mudar tudo isso, precisamos de um sonho onde tudo pode acontecer em apenas um segundo, o novo segundo.

E tendo em vista que nada é o que parece, e o tempo habita um único segundo, enquanto o espaço físico se transforma de acordo com desejos estupefatos; temos a vida em mãos e caminhamos pra onde quisermos, (ainda que o estado seja uma entidade em falência, tal qual a igreja; e a vontade de viver para quem é negado um acesso aos direitos básicos, seja a maior causa da miséria não só do Brasil); pra mudar tudo isso precisamos (talvez apenas) de um sonho onde tudo possa acontecer em apenas um segundo: o novo segundo. [reescrito em 19/03/2013 às 1:47h da madruga, logo após não encontrar o sentido em 5 releituras rápidas do mesmo parágrafo].
Desabafado por Robson Taranto Junior. Indivíduo em eterno desenvolvimento e crise diante do caos provocado pelo vôo das borboletas asiáticas.

samedi 16 septembre 2006

lírios.laranjas




"eu.tenho.pressa.e.tanta.coisa.me.interessa. mas.nada.tanto.assim" [não.lembro.o.autor]

mercredi 13 septembre 2006



Cibelle - Esplendor
Caía uma chuva fina
Em forma de confissão
E eu, solidão
Sou como a folha de outono
Que sem dono
Navegando chega aqui
Pra lhe dizer que o abandono
Já vai chegando ao fim
E eu, solidão
Só falta agora o teu sorriso
Um aviso
Que a luz do sol está por vir
E se você me vir vagando
Sem razão
Não vá pensar que o desengano
Mora no meu coração
Há muito tempo já se foi
A estação que vem depois
Descortina todo o esplendor

vendredi 8 septembre 2006

.:::::24hs:::::.



PROCURO UMA COMPANHIA PARA A ETERNIDADE DE UM DIA!


a sonoridade da rima me encanta, pouco importanto seu valor, polidez ou "eruditismo".
não tenho pretensão de ser poeta e por isso não me prendo nem me rendo às críticas.

percebo que a falta só me assola nos momentos de silêncio defronte a esta tela estúpida que nos comunica!
o oportunismo dos inoportunos pensamentos cretinos se aproveita dessa falta de interferências e interrupções desnecessárias!
tô fudido!

mercredi 6 septembre 2006

o que de resto era, arejado fica!



















sua imagem me provoca...
e me derruba enquanto
sustenta seu sorriso safado
...não perco mais o sono
mas sua foto me mata de vontades
...e.é.isso que sobra
num pote.de.plástico.
em alguma prateleira
que esquenta cada vez que a porta é aberta
pela provocação do meio sorriso
e da meia imagem
que traz à mente as meias palavras
e a meia tirada com calma
e colocada as pressas
e pressa tivemos
para alcançar o infinito
que só de vontades não me coube
mas hoje é passado
de um misterioso baú
que não faço questão de manter limpo
e sem cadeado.





jeudi 31 août 2006


dê a mão as palavras proferidas no silêncio profundo de quem ouve mas não cala-se por dentro... de quem vê mas não cessa o pensamento... de quem observa mas é todo sentimento! palavras que rimam deveriam ser jogadas ao vento!

mercredi 30 août 2006

prostrado em alto-mar!




cessei de pensar, ou de ouvir, de falar, de acreditar
...sabe os momentos de inércia...
primeiro remamos como desajustados numa fuga da onda gigantesca que logo se desfaz..
então ... descansamos os braços, recostamos o tronco e apoiamos a cabeça no conforto apático de um pedaço velho de madeira!
não sei o que deu em mim, mas quero voltar à loucura da terra firme(?) e largar de vez essas monótonas águas claras.
procura-se ladrão de suspiros...(devem estar em falta! há tempos que não os reconheço pela rua!)

p.s.:........preciso.alugar.Chuva.de.Verão......[é.melhor.comprar.logo]

lundi 21 août 2006

FUNERAL


no.orkut.nasceu.no.orkut.morreu

comemoremos mais uma passagem ao divino das lembranças bem-vindas!

=]~

o sol se põe! let the night begin!

samedi 19 août 2006

miss.jones.sings.so.shut.up!

Late.in.the.night.when.I´m.all.alone.
And.I.look.at.the.clock.and.I.know.you´re.not.home
I.can´t.help.myself
I´ve.got.to.see.you.again
I.could.almost.go.there
Just.to.watch.you.be.seen
I.could.almost.go.there
Just.to.live.in.a.dream
...norah

note: ))).i.need.a.spring.love.or.the.fall's.back!((((

lundi 14 août 2006

segu(i)nd*(o).o.caos


fatídica segunda-feira!

o prazo pra vida, o limite pro corpo, o desafio pra menteirritação é o resultado de tudo!
todos irritados comigo!eu mais irritado ainda, comigoe com toda essa dependência do tempoque eu aprendi a entender, acreditar que ele existemuito menos a administrá-lo!
e por isso tudo culmina na segunda-feiracom minha cabeça a prêmioe meu corpo... fadiga é pouco pra sensação de não dominar os movimentos frente ao sononão aguentar seu próprio peso, e nem ao menos lembrar onde está o lençol, onde deixei o celularcomo se programa esse despertador mesmo?
enfim, quando a pasta de dentes endurece... e vc percebe que há semanas tem esquecido de fechá-la...ou ainda quando esquece de almoçar, enche a caneca de café e antes que possa dar o primeiro gole,o estômago dói, a gastrite grita... e é melhor partir prum copo d'água...e... apreciar apenas o cheiro do café... é pq alguma coisa está errada!
será que um dia me acostumo com a falta de rotina?ou morrerei lutando contra essa regra de tempo pro deslocamento no espaço?
vivo do caos e lamento, não o caos em si, mas a inexistência de harmonia entre os outro e o meu mundo!
seria trágico se não houvesse antecedêntes na história da loucura humana!
seria apenas bom, se não afetasse as conexões cerebrais que me impedem até de me organizar em palavras
pelo menos isso eu acreditava que era capaz de fazer!
a preguiça me consome bastante, mas ultimamente tenho sido aquele que dispensa uma noite de sono!
para não perder aquele que jamais compreenderei.
descanse em paz!

olhe pro céu... e dance ao magnífico dedilhar de chopin.

haverá um dia em que não bastará apenas ser... o externo exigirá de ti toda esperteza possível para que drible o tempo e mate sua ingenuidade.

descanse em paz menino deus.

vendredi 11 août 2006

openning

estranho.: a madrugada me enlouquece! sinto que em pouco tempo precisarei de gadernal ou rivotril pra lembrar-me de quem sou... em poucos anos viverei em clínicas psiquiatras e terei carinho profundo por enfermeiras e médicos pra quem comprarei presentinhos de natal durante a meia hora de passeio semanal fora do pátio da clínica, onde serei guiado por um enfermeiro forte com uma camisa de força à postos caso eu queira dar uma de sociável de novo! hahahahahahahahhahahahhaahaahaahahhahahahaahhahaha

somebody: NOSSA!! medo de vc! vou até dormir! (or something like that!)

estranho.: também vou antes que a noite me engula e amanhã já não me reconheça no espelho! =*durma bem! 23:4410/08/2006 apagar

that's the way i feel '.iside. my head' everything seems to be "unique" et "irreparávelmente" absoluto!
i feel like i could die and always live forever!
hahahah rir ainda parece ser a maior normalidade do meu dia!