mercredi 8 novembre 2006

baú2

texto velho...complicadinho...mas.que.adoro.mto.o.desfecho

Post MALUCO de um jovem ASTUTO


SAUDADE
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É engraçado que como as estações do ano,
que vêm e vão...
trazendo na mala suas tralhas do tempo
e a magia dos ventos,
Pessoas vivem e lembram
e remexem
e abusam
e semeiam
e... como num cochilo,
num devaneio...
desaparecem...
esquecem...
mas lembram, ou nos fazem lembrar...
daquela flor que sentimos saudades,
daquela tarde sem sol,
e noite de frio,
em que juntos cantamos,
dançamos
e sorrimos,
e gargalhando mergulhamos na suposição
de que um dia ,
e hoje não é mais fantasia,
mas que no tempo passado
na luz perecia...
a escuridão,
a nós serviria
como divisão da luz do seu dia
pra luz que o meu enchia
e revelava
o revés da solidão
que de amigos me servia
e de saudades eu sofria
na noite sem luar
que na nossa janela batia
preso no passado do dia
onde sorria a primavera
sem pressa
de nos trazer a melancolia
da troca de regalias
do esquecer das mordomias
de quem um dia choroso
senta e desabafa
e o ombro embaça
só a pensar no amar
que um dia finito
se revela
e torto,
descrédulo
e frio
petrifica e esfarela
dando lugar
ao ar
de novas estações
com novas canções
e novos semblantes
que parecem mais sorridentes
e satisfeitos
e soberanos
que jamais o seu pareceu
ao meu lado
revelado
na foto sem margem
que na assinatura carrega
a verdade obsoleta
de um sentimento
que seco cresceu
e no solo morreu
ou apenas descansa
esperando a vingança
do dia de chuva
que as novas canções lavará
e a mim de volta te trará
pra que voltemos a tempo de nada mais supor
e evitar toda a dor,
e no novo velho momento sorrimos
para tudo que vivemos
e acima de tudo
sustentamos com orgulho
o aprendizado no peito estufado
que desnudo encara
as armas em palavras
que no erro usamos
na luta que os anos
ousaram travar
entre dois corações
que se perderam nas juras
e nas verdades impuras
de uma amizade sem cura
que um jovem em fúria
resolveu aceitar
e amar
e brigar
e de saudades chorar.

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se ser destemido é parecer louco
prazer senhor que a mim ousará examinar
e sem pressa descobrirá
que de amor eu sofro
pela vida, pelos dias e pelo tempo
que traz os ventos e leva os lamentos
de uma mente em desenvolvimento
que chora e elabora
a próxima forma de amar
para que nesta não chore
nem uma lágrima a mais
que nos tempos de outrora
ousou derramar.

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CARPE DIEM
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(se naum gostou, nem se esforçou,
agradeço ao menos pela visita
sem laços de fita,
que a ti, por mim não foi pedida,
nem por outrem encomendada,
e se tratando de mera parada,
retire-se antes que de mim sem dó,
receba uma grande pedrada.)
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