lundi 5 novembre 2007

Como equilibrar-se no banquinho de schopenhauer?

Como equilibrar nossas "fontes de prazer e auto-estima"?

[fontes: uma deriva dos bens, uma deriva da reputação e uma deriva da personalidade]

Traduzindo em miúdos, schopen acreditava que a raça humana extrai prazer e alimenta auto-estima através do TER, do APARENTAR e do SER.

E eu pergunto-me: como não enlouquecer depositando em objetos e cérebros alheios um pedaço importante do nosso sustento emocional?
Acredito sim, [hoje!] que nos refletimos aos cacos, nas pequenas semelhanças e ou diferenças radicais opostas, em cada outro ser de mesma espécie com o qual nos relacionamos com certo grau de contato, medido através da quantidade de sentidos envolvidos no conhecimento do outro. Acredito, também! que o sentimento de posse e seu negativo de desejo frustrado influi no humor, e talvez até um pouco mais profundo, no estado de espírito de alguém. E acredito mais ainda que tudo que acontece a um indivíduo depende em uma instância muito alta, do que se passa em sua cabecinha oca ou não!

É fato também que nos deixamos ser regidos por vontades. Vontade de agradar, vontade de parecer, vontade de preencher, de representar, de ser, de estar de caber, de sobrar, de merecer... e enquanto houver vontade, haverá frustração... batido, não?
Verdade?
Não creio!
Enquanto houver vontade de algo unida à preguiça, ou inércia, haverá frustração das grandes.
E se houver vontade acompanhada de pró-atividade, garra, gana, respeito a si mesmo, às suas possibilidades de alcance, ao auto-aprimoramento, à atenção para consigo, acho que haverá maturidade para aceitar alguma possível falha, inteligência para moldar o desejo e ou alegria para gozar da conquista. Mas talvez isso não seja tudo!
Veja bem que não tento concluir nenhum devaneio sobre o ser e suas nances de felicidades e derrotas. Apenas, como o próprio nome do blog já diz, estou divagando sobre um desenfreado e desmedido devaneio daqueles latentes que me pega pra cristo sempre que minha mente está aparentemente vazia.

Portanto, como eu ajo; quem sou eu nas retinas alheias; o que eu tenho e quero e quem eu sou ainda não posso definir com precisão e acho que nunca poderei! Talvez alguns historiadores o façam após o fim da minha vida, quem sabe? hahahahaha
Brincadeiras à parte, sabedoria para aceitar que tudo nesse mundo é TÃO INSTÁVEL QUANTO UM BARCO EM TEMPESTADE, TÃO MUTÁVEL QUANTO UM FETO EM GESTAÇÃO E TÃO FÁCILMENTE TRANSFORMADO QUANTO UMA NUVEM EM CÉU VENTANIOSO, é o que procuro buscar no momento.


[tentações não são desejos imponentes que nos causam medo?]

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