mardi 30 décembre 2008

fragmento.de.um.desabafo


Será um min´usculo passo para humanidade, mas um enorme passo para o homem q pretendo ser.
Quero instituir 2009 como o ano das viagens. Não sei como vai ser, mas em 2009 pretendo reforçar o ninho pra sair voando por mais tempo. Quero girar com a terra, sem afrouxar as raízes q conquistei aqui. Não quero fracionar, quero agregar, sabe? Viagens, desejos, sonhos q não podem mais ser adiados. Posso começar pelo Brasil, viagens curtas, fotos, trabalhos artesanais, um adendo de vida portátil nas costas e asas de pégaso nos pés. Cabeça no vento, brincando com tempo e descobrindo o mto q há fora do meu umbigo. Acho q to precisando me dar essa prosopopéia de presente, pregar essa possibilidade diante do meu nariz e sair em busca dessa realização.


p.s.começarei o ano numa viagem. =]

samedi 27 décembre 2008




to carecendo de um amor
que seja de livro, ou da esquina.
tenho esperado o despertador
não sei para que horas programei
nem ao menos lembro em que tempo
parei, me recostei e desisti.
sonhos, vivacidade, sorrisos, amizade
tudo parece perdido, distante, dissonante.
Me perdi no epicentro do furacão.
Minha vida gira espiral acima enquanto permaneço inerte sem fôlego soprando os móbiles de lembranças que rodopiam e sobem, se afastam e desgastam, perdem o cheiro, o gosto e por último a forma. lembranças amorfas me amordaçam o pavor, me inibem o suspiro daquilo que nem ao menos reconheço como motivo para tanto drama.
Perdi a mão da vida, esqueci de virar a esquina e m`esqueci de amar a mim mesmo, exatamente assim, com todas as redundâncias, exageros, petulâncias e egocentricidades com que costumava me velar n`outros tempos.
M`esqueci mesquinho no canto de um quadro negro a bater com apagador na parede e a respirar pó de giz sem parar.
M`esqueci de virar e continuar a rabiscar no quadro. m`esqueci como se empunha um giz, como se pula para alcançar o ponto mais alto da lousa, como se usa o canto almofadado da mão para pequenos reparos no traço e no contexto.
Perdi-me na nuvem branca, no canto frio, na lua nova e na morte lenta.
despistei os sonhos, reprovei prazeres, troquei as fechaduras e me mandei pr`outro lado da rua.
Me sentei na calçada, sem caneca, sem moedas, sem cãozinho e sem bengala.
à espera de mim mesmo. aguardando a melodia insistente do despertador cuja hora programada para me achar, eu desconheço.


jeudi 4 décembre 2008

jamiroquai+trebuchet...




...duas paixões unidas num excelente trabalho que eu preciso compartilhar.

e um pouco de cinema!

in typography!

mercredi 3 décembre 2008

people.r.strange


People are strange from Denis Fongue on Vimeo.

mais uma dica da lia! =D Thanx.menina.lia!

samedi 29 novembre 2008

decantação



"Por norma, a decantação é feita exclusivamente aos vinhos tintos e beneficia-os de duas formas: elimina as borras acumuladas, especialmente em vinhos velhos que estão engarrafados há vários anos; e permite que o vinho “respire”, ou seja, a oxigenação permite a total libertação dos aromas contidos numa garrafa, um processo que contribui de forma positiva para o seu paladar."
-roubei de um site e não anotei a fonte. fico devendo essa.

(de.cant.ação é deixar no canto aquilo que antes não ficava lá.)





Apesar de estar escrito café, não há café todo o tempo.
mesmo na vida, não há o tempo todo.

tinha mais coisa, mas o telefone tocou e a coisa a mais se perdeu num tempo que não passa de nova tentativa pr`uma ilustração do passado no presente.

uma pena.
pra quem?

mercredi 26 novembre 2008

Grou.blelo.e.Azul


Learn To Fly from Christian Letruria on Vimeo.

sou suspeito. a experiência pode não ser tão blela qto foi pra mim, mas fica a vontade de compartilhar.
o vídeo é lindo. assistam em pop out ou tela cheia e com som.


dedicado.a.vida.intensa.e.nietzschiana

jeudi 6 novembre 2008

doente.


o tempo tem me escapado
a tua falta tem me irritado
a minha falta tem me castrado.

não sei remediar com dor
não aprendi a corrigir o curso que vida segue
pelas decisões e faltas que cometemos
e levo a dor como livros arrastados por um cinto
a cada dia empilho mais angústia, subo mais um buraco
e aguento mais peso até não encontrar mais esquinas
onde seja possível dobrar a mente e fingir por um quarteirão que nada tem acontecido
nem abraços, nem olhares, confidências ou abrigos.
enquanto nada prova nada, as perguntas não se encaixam e as respostas fogem pro outro lado da ilha.

dimanche 5 octobre 2008

que sombras tem seu rosto ao se esconder da luz?



os 24 vincos na pele se aprofundam com prazer de uma criança a escrever n`areia molhada.

mercredi 1 octobre 2008

que haces tu?

samedi 27 septembre 2008

tem.pó?


me angustia um pouco a falta de tempo e de interesse pela qual tenho passado!
minhas decisões afastam, me afastam, enquanto minha cabeça condena os outros, suas manias, egoísmos e falta de atenção para comigo (que na verdade resulta da minha falta de atenção para com eles)
e tudo cresce e desce rolando feito uma bola de neve de desenho animado.

a amizade vira tolerância e as intimidades armas na mão de quem prefere o ofensivo discurso em momento de escassez de diálogo.

não sei como me portar, o que pensar,,,,,,,,então me resta uma vontade muito grande e imensamente condenável de cortar o cordão umbilical com um passado que já ultrapassou o número de páginas, adendos, anexos, glossários, índices, orelhas, prefácios e pósfacios que deveria ocupar.
=[

ainda há o velho e batido ditado... tempo ao tempo.
só o tempo cura.. será??

dimanche 21 septembre 2008

levante e dance um pouco mais!

quando os olhos se fecham e o ar passa rápido e gelado aos pés do ouvido invadindo narinas soprando umas notas altas, uns compassos agitados, uma voz mais empolgada...
enfim... um som contagiante, uma energia surgindo, um sorriso dançante com trejeitos em festa e quadris em alucinadas manobras.
Tudo parece pequeno, o mundo perfeito, a vida encantada e o sol mais confortável que a chuva e essa mais agradável que o sol.

Você está dançando. Livre de amarras, de janelas, olhares, cortinas, comentários, formulários.

É vital, poético, profundo e íntimo esse momento de provocação do corpo, produção de movimentos e improvisos, integração entre respiração, ouvidos e músculos, circulação de ordens pelas correntes neurais, liberação de energia.

Dançar deve ser um presente momento daqueles que embrulhamos pro fim do dia e temos um imenso prazer em desfazer o laço, rasgar o papel e usufruir sem qualquer moderação.

Nesses instantes de suor, descoordenação e dispersão de músculos, que mal sabiam que existiam, somos nós mesmos. somos escravos de vontades íntimas e corporais, somos reféns das felicidades incubadas pela cartilha social.

E dessa cartilha e intimidade, que tolhem momentos como esse, nasce nosso pudor e preconceito que idiotizam e escrotizam os semelhantes momentos alheios.

Todo mundo faz, quem não faz simplesmente não se permite e tolhe um momento de entrega importante aos instintos do corpo e prazeres da mente, quem jura de pé junto que nunca prestou papel tão aparentemente imbecil crucifica sua própria felicidade e quem ri com maldade e ironia da falta de "noção" alheia dá aos presentes o desprazer de um comentário "cartilhado" e infeliz.

Assuma que vez ou outra vc se encontra em momento igualmente leve, pessoal e desinibido como o exibido abaixo.
entregue-se a si mesmo, deixe seus ouvidos abertos e seus ossos derreterem com um som empolgante e convidativo. Tire-se para dançar. Seja suado e feliz.
não precisa filmar e divulgar no u.tube para realizar uma libertação e descontração como essa.
E se vale a dica a música do vídeo abaixo é muito boa pr`um momento desses!
Agora é ligar o som, afastar os móveis e suar um pouco a camisa!
Seu corpo e mente agradecem.


Artemisbell dançando Groove is in the heart.
Mais aqui.

samedi 13 septembre 2008

Sta Nancy Botwin



quando tudo parece estar fora do lugar, a incerteza é carrasca, a culpa é obesa, o tempo não ajuda e o dia cinza parece desprovido de qualquer charme europeu...

quando seus planos parecem descer ladeira abaixo sem a menor previsão de freio ou buzina e a destruição ronda a cavalo suas janelas imundas...

não perca o foco, não se entregue à derrota!!
se entregue a loucura, ao impulso e corra atrás de tudo que vc acredita que pode dar certo - mesmo que esse certo dure até aquele momento de fracasso em que já se avista a próxima possibilidade de acerto.

Faça essa cara de quem tenta sorrir à 550km/h prestes a pular no abismo dos pensamentos ágeis que nem sempre consertam as coisas, feche os olhos e proponha a si mesmo uma virada na vida!
ahhahahahah

Nancy Botwin tb pode ser alto ajuda, além de drug dealer, é claro!

Weeds, toda quinta disponível com legendas em rmvb na comuna do orkut!
Thanks god, santo orkut, santa nancy e santos piratas que disponibilizam os episódios da quarta temporada.

=D



quem não procura... não acha!

vendredi 12 septembre 2008




aprendi que belo
é blelo
que merda
é meldis
que trabalho
pode ser prazeroso
que a companhia
faz o homem
que o café
pode vir do malgosto
e o chá
na hora que vc quiser.

aprendi que uma janela
faz a diferença
que o céu deve ser paisagem constante
o chão pode estar 5 andares abaixo
e que o dia não pode passar sem
erre.esse.esses.

reconheço que ainda é pouco
o tempo que tive
para tanto aprender
mas se medisse
o tempo em sorrisos
e olhares
piadinhas e copos de café
poderia, com certeza
ter encontrado o tamanho da eternidade.

e só digo que é no sorriso e na instantânea e inaprisionável felicidade
que ela mora!




p.s.
passei do registro geral (meu début), dos 3r`s (onde me reduzi ao pó, me reutilizei de muitas formas e reciclei a alma) e alcancei a hora da Identidade e da idéia.




o tempo
me leva os cabelos
me deixa as saudades
preenche álbuns
com dores
sofridos cortes
sangue ralo
e sorrisos.
corações partidos

me encaixa em acasos
me entrega aos domicílios alheios
me espalha na rua
e cola meus cacos no sofá de casa

o tempo me deixa mais magro
me engorda em loucuras
e congela a covardia
em dias sem sentido
onde foge a preguiça
e resta o medo de dizer eu te amo

ele espalha os clichés
como balés de sacolas plásticas
e lixos folhosos num parque à tardinha.
me afoga em comidas
me bebe gasoso
e sopra em fumaça mal quista.
que afasta

esse tempo me estraga
cada dia um pouco mais
até exalar o fedor suculento
de uma goiaba passada
que anuncia que não serve mais
nem pra nada nem pra suco
nenhum doce. sem mordidas
sem línguas
nem boca

esse louco, o tempo
me ensina e me erra
ou aprendo ou ele me leva
e eleva aos momentos de tensão poesia e sexo
ou me priva e prova as lacunas
as verdades
e a falta que me faz
declarar e mergulhar numa imaginação
que poderia ser verdade
se eu apenas te desse meu amor

o tempo me guarda as frases
sempre condicionais
nas proposições dos meus medos
e aflitos de nunca poder ter
ou receber de ti

o tempo leva a culpa
não reclama
mas devolve com juros
e a correção de quem o controla.
eu o controlo

e estranhamente me nego
a usá-lo sempre a meu favor.

dimanche 31 août 2008

El`é



ele é jovem e tem o mundo na cabeça
ele é novo e tem o infinito aos seus pés
ele é tudo que sua imaginação permite
e nada que não deseja para seus lindos dias

Ele é jovem e há quem o veja a muitos olhos
ele é novo e quem não quer sorrir assim
ele é tudo que deseja para o mundo
e nada que reserva para o resto de seus dias

Ele é jovem e quer assim permanecer
ele é novo e conhece bem o que viveu
ele é tudo que passou por bem ou mal
e nada que virá do escuro e festivo túnel dos seus dias

Ele é jovem e tem mochila cheia
ele é novo e não tem muro às costas
ele é tudo que pula, cai e segue em frente
e nada que promete apodrece em seus dias

Ele é jovem e tem música nos pés
ele é novo e quer mudar o mundo
ele é tudo que tem sem saber do porém
e nada de quem sobrou do futuro de seus dias

Ele é jovem e tem a cabeça nas nuvens
ele é novo e quer os pés juntos aos peixes
ele é tudo que cantam, sonham e vendem do lado de lá
e nada que não caiba no canto dos pássaros

Ele é jovem e sorri pra tudo
ele é novo e faz poses despido de vergonhas
ele é tudo que registraram as câmeras e olhos
e nada que jorraram por sua voz nos passados dias

dimanche 24 août 2008



chove cá dentro!
e a lua se esconde na sombra de uma esfera ininterrupta
que todos juram girar pra frente!
digo: o futuro é uma sala escura
uma sombra pra lua
e o passado é aquela pilha de canto de quarto
que vira e mexe cai, ou é desmontada
por uma ávida busca a algo que no presente falta
penso: presentes me faltam!
só tenho chafurdado num porquê de coisas
enterradas e putrefadas
que me circulam as narinas
despertando arrepios nada amigos.
repenso: todas as promessas insistem
em continuar na penumbra dos amanhãs
que nunca chegam.
desejo: mais abraços apertados!
que venham logo, sem esperar pelo metrô
que corram os sorrisos
e voem as gargalhadas
quero fluidez de assuntos,
quero minha boca falando mais alto
e tão sincera quanto meus pensamentos!
escrevo: que venha a nova semana!
surpreendente no tomar de atitudes
e repetidamente hermética e bem distribuída
como já fora e tem esquecido de ser.
boa lua nova pra todos que como eu
aguardam ansiosos o setembro próximo
com minha primavera mãe!

samedi 23 août 2008

por.um.fim.nada.próximo


por um instante pareceu-me claro o cerne do meu atual problema!
dos trabalhos atrasados e cada vez mais acumulados
à pilha de louça que conservo, admiro e alimento por mais de 24 horas, antes de liquidá-la entre respingos, esponjas, escovas, detergente e blusa+cós da calça encharcadas.
de repente, não mais não menos, o sentido tomou uma proporção tamanha que eu poderia chamar a situação de absurda e clareza de clarividência!
Como um corpo que é observado por sua própria alma proprietária ao final daquele sonho que explode em susto e taquicardia, poderia, do alto de minha translucidez, ou loucura irrefreada dizer que assumi a poltrona 14 à direita de uma sala cinemark vazia cuja exibição era o resumo da ópera. Ópera neste caso, minhas melodramáticas últimas semanas.
Como um suicida em busca de sentidos, valores e sinais de sua necessidade de permanência na terra, tenho admirado com estupefação, murmúrios e lamentações felinas (o que intimamente se revela uma admiração infanto-juvenil, daquelas com sorriso de canto de boca e um sonoro, porém interno UALLL a cada encontro com objeto admirado) os acúmulos de tarefas, a protelação de urgências e o desperdício impensável de mal usadas horas, ou abuso irregular do tempo.

Isso acontece comigo, talvez pela perda completa de parâmetros de tempo, de atividades e de vidas alheias. (melhor explicando, os parâmetros continuam por aí, nas janelas em frente, nas vozes ao telefone e nos companheiros de ronco e travessia da ponte. Isso ainda existe, mas nesse clima cada vez mais solitário, tenho esquecido de olhar pro lado) Tenho vivido meu tempo, misturando dias e noites, sonhando ao Sol de meio-dia e produzindo ao som de bárbaros uivos que invadem minhas janelas e retumbam pelos cômodos vazios.
É uma vida um pouco liberta das divisões de tempo. Magnífica seria essa afirmação se não houvesse o próximo parágrafo.

Acontece que ainda me escravizo sofrendo por não "conseguir" (pq os impecílios e desvios são escolhas e criações minhas) m`encaixar nesse tempo. Acompanhar essa esteira. E porque tão complicada e burra decisão?
Bom, parece que intrinsecamente decidi inverter papéis de passado, presente e futuro. Melhor explicando, tenho me agarrado ao futuro.
Como sabemos o futuro a Deus pertence, certo? Está escrito! É destino! Acaso... ocaso, pq não? É aquilo que ainda não foi filmado, não há script, não existem certezas, nem mesmo poderíamos criar dúvidas em relação às repetições futuras desse mesmo segundo chamado de AGORA, certo?
Pois aqui cabe uma ilustração futebolística.
Explico (a mim mesmo, que fique claro!) que como um jogador que chuta a bola (agora) para correr e alcançá-la mais a frente (futuro) (ou seja, preenchendo no momento do chute um tempo que só existirá segundos após, quando seu pé alcançar de novo a redonda) (pq sim, se a bola tivesse que evoluir junto com ele, seria mais fácil tomá-la em seus braços para então avançarem juntos) tenho eu, nem um pouco atlético, quiçá dotado de espírito esportivo, chutado meus deveres e urgências para os tempos ainda distantes no calendário, de forma a justificar a corrida dos dias e a necessidades dos amanhãs!
É um abissal compromisso (com o sentido dos dias futuros) descompromissado (com as atividades dos minutos presentes) que transforma o trabalho de um dia, em semanas de atraso, lamento e passos de cágados, uma louça de prato, copo e panela singulares com talheres em plural, numa digna louça de banquete que só é lavada quando assusta pelo espaço ocupado, ou ainda uma camada ligeira de poeira leve, em tapete grosso e finamente trançado de pó e particulas destroçadas trazidas pelo vento que só extermino quando conseguem acordar àquela alergia de infância.
Passo o dia plantando feijões em potinhos para vê-los germinar e morrer em poucos dias. Ou chutando bolas para correr pelo campo e vê-las perder velocidade até que encontrem meus pés novamente, ou pingando tinta rala e escura (quem sabe café?) na folhinha de hoje no calendário para rasgar os dias contemplando as marcas deixadas em muitas folhas seguintes.

É louco. É, talvez, um mecanismo de defesa. É minha realidade presente, aprisionando e me obrigando a acordar nos dias futuros.
É a necessidade de cobrança, reclamações e deveres que me façam (ainda que brigando por mais de 2 horas com o despertador) levantar da cama, me olhar no espelho e pensar... que merda.. tenho uma louça gigante na pia, estou mais um dia atrasado com aquele trabalho que não fiz nem 35% do que é preciso para atingir o final.
Ahh... o final. Ele é o meu temeroso rival. É o abismo do sentido. É a curva da morte onde, uma vez completa, torna-se imutável e reles passado... para sempre!
é como a premissa de eterno vazio que se aproxima ao final de um livro.
é desligar o motor e temer nunca mais ligar aquela ignição. =S

EM poucas palavras, percebi que finco e me penduro em "alguns trizes" para ver mais alguns dias nascerem felizes.

dimanche 17 août 2008

ocaso




um dado não resolve o caso
de quem de casa partiu
com inúmeros recados
e avisos
e cobertas
almofadas,
bolhas plastificadas.

um caso não encontra o raso
de um qualquer pensante
ainda que infante
e inteligente
mas errante
e crente
num crescimento distante

o raso não permite casos
do apostador de azares
nem rolar de dados
e jogos
ou pesares
nunca acasos
ou é mergulho ou são saudades

dimanche 10 août 2008

Sorte de hoje: A vontade das pessoas é a melhor das leis



não
sei amar!
não me ensinaram na escola
não houve teste, nem sequer nota

não sei como agir,
e faço tudo errado
como quem queima o feijão na primeira
salga na segunda
e esquece o tempero na terceira vez.

nunca me disseram como é
só me mostraram diagramas
diálogos escritos e filmados
de algo bem diferente
da minha realidade
e do padrão de aceitação


sei lá como é!
mas queria saber
sei lá como seria
mas não pago pra ver!

e sigo esperando que um dia aprenda
ou encontre alguém que ensine!

sem título sobre a culpa



não
prometo estar certo sempre
nem coerente
nem ser prudente diante à boçalidade de uma atitude acertada!
quem mora na minha cabeça sou eu
quem responde ser titubear
a uma bobeira de certeza não são os outros
nem tu
que vive a decepção de um momento estatelado entre quatro palavras
sempre sarcásticas que disfarçam o desarmamento de alguém sempre a postos
sempre de garras nas mangas
e pés dispostos a correr e chutar e sorrir.
amarelo de desentendimentos nunca de surpresas.

não sou uma mpb relax e óbvia, nem sempre! não quero
mas não escolho
de repente pula um improviso à la Ella! que sai pela culatra e deixa rastros de alguém que ninguém alega ter jamais visto!

não suporto sua desaprovação, me dói e muito, mas nem sempre posso aliviar um ritmo que não me cabe o comando.
a atitude idiota brota repentina e jorra sem previsão de fim. até que longe me bate a vontade de virar pra trás e dizer que não queria assim.
aí já passou o tempo, o espaço e restam só créditos subindo na escuridão.
lá ocupo o vilão e o desenfreado impensante.
não recebi por isso, nem sequer li o script!
aconteceu.
não tem culpa vc, nem tenho eu!

eu queria partir, piscar e estar em casa. mas fui contigo e tb disso quis fugir. queria ser eu e minha magia de reaparecer longe de tudo. mas essa partida é sempre inconcluída, e desajeitada. não sei ser natural qdo o assunto é tchau. e sou sempre aquilo que vc viu, e quase sempre escondido em tolerâncias.
foi péssimo, mas não queria dizer nem um foi mal. nenhuma desculpa! queria apenas ser eu, sozinho e egoísta, saindo no meu tempo, sem malas, sem justificativas e sem descontentamento.

não entenda, nem precisa. não desculpe! o erro existe e não há nada que o redima!

samedi 9 août 2008

um beijo no sonho


{arte.gustav klimt - o beijo


um sonho
um beijo

um sonho que beija
ou ainda
um beijo que sonha

no diminutivo o beijo
se torna doce de infância
de festas, de água na boca

já o sonho sem flexões
é doce de vitrine,
de esquina, de padaria

hoje sonhei um beijo doce
sem qualquer conversa

e levantei roubando ar
d'um quarto escuro
sem coragem de acordar


{não sou bom com rimas. nem pretendo ser! mas a noite me trouxe um sonho que precisava ser registrado em algum espaço além das retinas dos meus olhos cobertos.
p.s: não é vc no sonho!

p.s mto póstumo.: era vc no sonho e na rima. (3.12.09)

mercredi 6 août 2008

meu desinteresse perfuma um cangote que nunca será cheirado.





finjo desinteresse enquanto me satisfaço em corrosões internas.

com meus desejos lido de duas maneiras.
como sorvetes apetitosos ora os congelo numa promessa de recompensa futura, uma honra ao mérito que desfaz na boca. Ou os deixo ao sol, expostos até que atinjam uma cremosidade de dar dó, ou nó! na língua, tamanho o gozo.

há um dentre todos que conhece bem a vida de esquimó.
um habitante de iglus, verdadeiro adorador dos luares brastemp.
só passeou pelos raios diurnos uma ou duas vezes... já não lembro ao certo.
vez ou outra me lembro que ele existe e abro o freezer pra constatar sua existência.
já o encontrei soterrado por dúvidas megeras, em férias no hemisfério norte da geladeira e já o vi solitário na planice plástica e alva sem qualquer cubo de gelo para lhe fazer companhia.
também o vi invejando escolhidos desejos que derreteram feito mel em brasa comprimidos entre o céu e a aspereza da língua{ mestra e desejosa é ela quem anseia pela libertação dessa desfigurada e dubitável vontade que nasceu cedo e já deu sinais de morte alguns tempos, mas que se recupera fácil dos porres dos dias.
um sorriso e ela abre os olhos... um abraço e ela pula da cama, um cinema e ela se arruma para ser resgatada das noites entre frangos e congelados, um boa noite e ela enche a cara aos cubos, seus companheiros de birita. e volta como um picolé recongelado a descansar no chão ingrato do andar de cima do seu prédio sem janelas ou escadas.

isso pode ser paixão sem fogo, daquelas que o charminho ganhou status de aposentado por invalidez. isso tudo pq acabo de ler que o apaixonado encanta com proposital desinteresse. o meu proposital fugiu dos esboços há milênios, e como bom(ou completamente péssimo) ator já não lembra o que é realidade o que é script das memórias e vive acreditando em sua própria razão fictícia de ser.
e a platéia de conjunto unitário segue desconhecendo (ou tb fingindo) que de irreal não há nada e todo desinteresse nunca foi encenação.


.a.vontade.qdo.posta.a.prova.pode.durar.poucos.minutos.de.felicidade

mas.sua.conclusão.nem.sempre.anula.o.desejo.
sempre.pode.aparecer.um.palito.premiado!!!!!

dimanche 20 juillet 2008

BLOGO, LOGO EXISTO!

o que dizer dessa experiência solitária, desse blog que vive às moscas implorando um comentário??
bom, encontro verdadeiro prazer em escrever coisas quando tenho vontade.
e algumas vezes me deparo com outro prazer tão real quanto em reler, redescobrir, reentonar e repensar minhas parcas palavras (algumas vezes não tão parcas em quantidade) que foram vomitadas nos teclados da vida e podem (por culpa do homem) ser reproduzidas em qualquer tela com acesso à grande rede!

paradoxalmente, ou não, culpa da memória fraca, ou culpa da falta de oxigenação nos fios que tombam em massa do meu couro já não tão cabeludo assim, me surpreendo com a maioria dos textos que releio

quase nunca lembro deles, e às vezes preciso ler duas vezes pra alcançar o ritmo próprio que o danado criou.

reavaliando essa problemática cheguei a uma conclusão e uma dúvida...

{aos domingos...
concluo que meus textos (não todos) são como pratinhos de circo a girar sobre varetas

{e às segundas...
duvido se ao escrever, ainda mais na velocidade que às vezes digito (5 minutos prum texto gigante pular dos meus dedos, e depois umas 20 relidas pra consertar a língua e encaixar, ou abdicar das melhores pausas ou vírgulas{e olha que na maioria deles ainda há mtos erros... tsc tsc tsc}), não exorcizo da minha mente aquilo que me afligia..?

{no resto da semana me questiono...
será que eu sou tão burro, ou de tão fácil encantamento assim?

{e aos feriados justifico...
pq quando me releio me alegro tanto com a quantidade de sabedoria, poesia e caos que encontro, que esses elementos me causam desconfiança da minha própria capacidade de expressão.

{nos tempos livres...
acho que a vida realmente só cabe num agora (tão.redondo.hermético.e.veloz) que pulamos de um pro outro, ou piscamos sempre no mesmo renovado, sem nos darmos conta de que o que passou ficou preso naquele espaço de tempo e que se, não criamos links físicos ou mentais com àquele agora o que lá foi deixado, se perdeu para sempre.

Por isso
{quando quero eternizar elementos do agora vigente...
crio aqui (até hoje sem esse próposito todo) esses links dos meus devaneios, pra periodicamente reler e me surpreender com o que eu já senti e expressei.

mas é claro que há efeitos colaterais
afinal, ñ só de sorrisos e saias flutuantes viveu marylin, right?
meu desgosto aqui começa na ausência de comentários, o que me enclausura numa masmorra similar ao quase extinto diário de cadeado. =S
de que adianta tantos toques nesse teclado, se somente lhufas e mais bulhufas recebo em troca? hein?

bom... cena dramática feita, aproveito sua atenção para convidá-lo a clicar no histórico lá embaixo à direita.
Clique em qualquer ano, em qualquer mês e escolha alguns títulos que te interessem e ...

FAÇA BOM PROVEITO!!!

{só pra constar
desde 2006 posto aqui neste endereço...&
desde 200?(acho que 0, ou 1, ou 2) posto minhas besteiras em blogs...


o primeiro BLOGUE a gente nunca esquece!! =}

jeudi 17 juillet 2008

sem bafômetro, please!

difícil tem sido me expressar em palavras!
um expresso por favor! dois e noventa em moedas pequenas jogadas num bolso tipo canguru e uma capa de revista desatualizada na foto da comunidade.
Comunidade de quê mesmo?
e o que, quando ganha acento? e quando perde? é por opção, ou por abandono do danado do chapéuzinho?
aliás, abandono é uma palavra muito forte, ainda mais quando vem de quem ainda dispauteradamente pede respeito por algo que existiu.. hahaha
foi rindo que nos levamos e será rindo no tempo que permaneceremos
E as risadas nem sempre são respeitosas
porque o tempo não carece de respeito, só de uma boa memória, ou quem sabe nem disso também.
Ele passa, como um trem e seus vagões, uns vazios, uns abarrotados, uns cobertos de poeira e outros de razão.
Ainda há alguns encobertos de emoção e mais alguns que descarrilham pelo caminho
se perdem, ou permanecem imóveis na régua em que, insistentes que somos, prendemos o tempo.
ele dá sinais de descontentamento e nós, no melhor estilo ator francês blasé, ignoramos seus esforços.
Ou isso ou nos atracamos com ele diante da régua, como jesus pregado à parte horizontal da fatídica cruz.
deus me livre, ou que venham quinquilharias, fotos, registros, estica&puxas e cremes que opositalmente e proposital também afirmam que seguimos a risca, o risco da régua do tempo.
Vivemos arrastando bolinhos por ele, como uma vassoura velha de pêlos, que se nega a largar metade do lixo na pá.
aliás, não é de hoje, ou de ontem, ou de há muito que nos questionamos, ou me questiono, que seja, o que diabos fazemos aqui e quanto vale toda essa porcalha de ter e ser
e fingir que sabe que se é aquilo que se tem ou se tem aquilo que se quer.
E quem tem o que realmente é...
ou... acha que sabe o que realmente quer, ou tem, de tudo isso que nos passa filtrados, ou entupindo, os 5 sentidos?
Se eles são nossa forma de contato com o mundo, seriam mais que um filtro, ou funil, ou peneira, claro que isso por culpa do cérebro e toda atividade elétrica que lá ocorre, então vivemos entupidos pelas massificadas informações que já não descem goela, retina, dedos, narinas e orifícios auditivos há tempos, ou abaixo, mas que anestesiados por esse mesmo diabinho de duas sílabas, cinco letras, duas vogais (as pares, claro!) e 3 consoantes já não incomodam mais que uma unha necessitada de serrinha, como diria minha inconformada e entregue avó.
Mas voltando às comunidades, que por causa do tempo e da comunicação (mesmo que gestual), surgiram quando o mundo nem pensava em assim ser batizado.
Quem se nega a ser comum no estágio de acúmulo de tempo que carregamos nas costas hoje?
Milhões dizem que negam, mais vraiment, mal sabem por onde começar a diferença, ou incomunidade almejada. E é bom ressaltar que geralmente quando pretendem ser incomuns, se unem nessa busca estúpida e nada autêntica, o que pra qualquer avesso da matemática ou de qualquer outra vertente ciento-humanística de saberes organizados já implica num grupo com interesses comuns, ou..._______________(bingo!!) isso mesmo aí que vc está pensando. (afinal, vc já viveu muitas experiências com professores que instigavam os alunos a completarem frases mais que óbvias, incitando assim um sentimento de genialidade nos pobres estupidinhos devidamente arrumados e encarteirados defronte um buraco negro sugador de estrelas caligráficas e todo pó de giz que conseguiam)

É uma pena que meu senso de direção e foco esteja no momento tão perdido e baratinado como bem podem ler acima.
Tenho tanto pra falar, mas no momento não sou mais que uma fatigada impressora que com mais de duzentas impressões no spoon, só faz mastigar folha após folha levando pro buraco ao lado da mesa, conhecido como lixeira, tudo que um dia alguém poderia querer passar o olho rapidinho, ou simplesmente rabiscar por cima. É isso que somos afinal, rabiscos por cima de outros rabiscos, poeira cósmica de tudo que um dia já foi regrador de tempo em cima dessa superfície brilhantemente esférica e pedregosa.
E eu que nunca saí por aí para explorá-la ainda aguardo minha vez de poder me realizar... e que venha antes das filas do inss e que essas nunca me aguardem...

enquanto cuspo tudo isso de forma a cansar meus pobres dedos sobre esse teclado da linda maçã já bem encardido, repito como um mantra a lição que um amigo que serve de exemplo me ensinou há uns meses...
simplista no último e muito propícia pros sempre atuais dias consiste em 4 letras
são elas K.I.S.S que dizem por baixo dos pontos...


K E E P

I T

S I M P L E

S T U P I D .


bom isso ñ? E se fosse fácil de praticar ñ seria tão bom! hahaha

E por falar em simples, aguardo ansioso a próxima VIDA SIMPLES, pq a desse mês eu já acabei, depois de muita enrolação e viagens roncadas do início ao fim...

esse é o sentimento do caos que me habita há algum tempo... ñ sei como começar, quando começo não consigo ser linear e quando perco a velocidade não sei quando parar... devia existir uma lei seca pra esse estado de espírito também, pq me sinto tal qual um motorista alcoolizado! =[

vou anotar isso nos punhos... e da próxima vez volto de táxi!



pra me enforcar com estilo...


pra me enforcar com estilo 2...


pra correr de mim mesmo...

pra fugir do manicômio...

pra me esconder dos paparazzi ao retornar pro pinel...


e pra sacar do bolso e pagar a conta da espelunca e de tudo que quebrei por lá...
ahh, e tb do táxi, pq sair do manicômio e soprar no bafômetro ñ é recomendável!! ordens da casa!

(tudo da pasta de objetos de desejo que reside no meu HD, onde guardo minha porção consumista e pobre menino desejoso!)
=}( <-(carinha triste com bigode de Dalí)

jeudi 10 juillet 2008

súplica de um gole só.



quero emagrecer
quero vencer
viver e ter
muito quero de tudo um pouco
há desejos que quero tudo
e momentos que dão e passam
quero sentir
chorar, comprar
chorar de comprar
e sorrir de pagar
em dia a dia
com cheques e melodia
a qualquer hora sorrindo
e caindo de tédio
insensatos segundos
sem ar
com delírios mil
sempre querendo
nunca uma nuca
por onde anda o amado
que aquele amor me trouxe
me vendeu e me levou
sem pré-datados
avisos póstumos
ou postagens rastreáveis
quero tudo agora
e um pouco mais depois
sem pensar no outrora
comprando cartas de amor
das mais bonitas
e belas
ah!!! os belos
e a estética inatingível
por onde filtramos os romances
e sexualizamos as conquistas
uma piscada por tanquinho
um sorriso do mais branco
por favor
me cegue um pouco
sem óculos fico louco
roupas ao chão
vergonha idem
como a maçã
e não gosto
mordo a colher
e tranco a porta
onde residem
lindos
corpos
solitários
unidos
pelo suor e gemidos
sucesso
aos ouvidos amigos
frustração das belas
canções que há tempos
não ouso cantar
ou me encaixar
em padrões perdidos
sem repetidos acertos
todo e tudo
quero quero quero
esmero de martelo
e corta puxa, prende
jamais solta
encolhe, recolhe
os cacos de um alguém
tão mudado quanto o ninguém
que jamais terá quinze minutos
de orgasmos múltiplos
no cartão por favor...
crédito? Dr. X
divide em quantas vezes quiser
e aceita também certos agrados
sem demora claro
e fecha o zíper à vista
e a perder dela
sempre há a margem
onde residimos
sentados em cadeiras de praia,
eu, você e nenhum descamisado
ou despudorado que ouse não falar
em comprar
sorrir, viver
e suplicar...

samedi 31 mai 2008

bethânia addicted

só a voz já vale mto ...

acompanhada de imagem e movimento, vale infinitas massagens nos sentidos.



brigado pelo link, tavo!

vendredi 30 mai 2008

loucuras de um recém chegado.veterano internauta




engraçado como um punhado de boas referências me encanta.

basta ler uma citação de alguém q admiro pra transferir admiração pro citante.

parte desse princípio a aglomeração geral de indivíduos (afinidades!). tranferência de admirações, seja por gestos, palavras, atitudes, movimentos, visuais etc etc etc... admiram-se por tabela... os outros, enquanto os admiro por coisas que nem me chamam tanta atenção. Ou talvez chamem, por atrelar na atitude um charme único que me encanta. Isso é uma coisa que admito fazer e admiro por horas quando encontro. buscar num desconhecido qq ponto superficial (partindo da idéia de que sempre será desconhecido, como qq transeunte que desfila em minhas retinas que eu mal teria coragem de interagir) que transmita total unicidade e harmonia ou desequilíbrio em movimento inconstante (talvez retilíneo!) me inspira verdade nessa inconcebível aglomeração de afazeres e leviandades que ñ questionamos ou titubeamos em arrastar pelo globo.
perceber pessoas(no seu mais precioso segundo de comunicação e guerra consigo mesmas), com qq dos sentidos m`encanta tanto quanto passar horas ouvindo alguém dizer como é e se comporta. Palavras vãs que ñ alcançam a verdade do cicrano, mas ainda assim são bebidas em cálice d`ouro e repartidas em doses desiguais e pertinentes aos interesses dos interlocutores dos di.fálogos. (di.fálogos, pq são na verdade monólogos falsamente intercalados onde cada um apenas se escuta, seja com propagação e reverberação vocal, seja em pensamentos vertiginosos, atingindo um }falario-boomerang{ que, ñ fosse o ar e seus trilhos aos sons e luzes, talvez nunca chegasse a sair da mão, mesmo qdo desatam estudos infinitos sobre cada linha da bíblia).


e enquanto cada palavra vale um nó, haja santa pra explicar como me sinto por poder novamente digitar desmesuras pra muitos bits tatuadores de bastonetes e cones,.

foi bom estar longe, mas estar de volta é sempre um mergulho às avessas. onde por mais que estivéssemos com grande espaço pra respirar à margem dessa bábalôloucura, parecemos emergir num pulo libertador, ainda que atador, das profundezas bucólicas para a amplidão explosiva que nos espremerá de volta aos milhões de vagões lotados em que nos sentimos mais folgados e vivos que antes na calmaria das nuvens opostas e uterinas que nos emparedam de longe há exata distância que projetamos.

don`t fence me in, mr.ego! Agora me redescubro um ser livre no meu metro quadrado invadido por excesso de impessoalidade e abragência. até que novamente me rume, ou reme pro lado lamacento e pouco conhecido de mim, em minha distância mais desmedida.

a maior incompreensão do homem reside no indíviduo. vorazmente renegado, rabiscado e destrançado porém defendido em "trunfais" momentos ainda q ñ se saiba o porquê!?


admitir-se só e seu é, aos outros, mais doloroso e pedregoso que correr aos barcos lotados e naufragantes enquanto risonha e sols.lícita a praia se arreganha como um sofá a murmurar safadezas de amor bandido. o problema é ñ se ver enquanto praia e se perder nas freudialíces de quem nunca se atribui uma pincelada da própria vida e sai por aí carregando grilhões adquiridos como que por mágica sem responder como a uma simples aceitação de transferência bluetooth`iana.

[ACEITAR GRILHÃO :: rejeitar "

sendo inquilino ou proprietário de si tenha sempre que a mente é o único banco forte; diário à prova de arrombamentos pois de única face permanecerá sempre inerte às suas vontades, ao mesmo tempo objeto de strip -tease onde revela-se o que quer de acordo com a reação esperada (q nem sempre condiz e aí só com tratamento e/ou jgo de cintura) e jóia de museu, que por trás dos vidros, admirada pelo tato afoito prostrado na visão é almejada enquanto relíquia. afanável por conquista barata que revela-se ou transveste-se em mensonges para destrancar os botões e zípers dos vidros que desprotegem e deixam escapar o então fumegante vapor que condensava-se em ciclos de evaporação, loucuras, gotejamento e gozo estável enquanto poça expandida sob o teto azul, no pedestal ao centro do salão nobre de exposições.

e por isso me dói dizer que ainda me vendo em baforadas famintas ao menor bloquinho de citações admiráveis escondido e sempre pronto sob a manga direita.




"todos os órgãos dos sentidos, menos a boca, poderiam ser calados.

vendredi 18 avril 2008

Malu.CO.ltda





Nós, os malucos, vamos lutar
Pra nesse estado continuar
Nunca sensatos nem condizentes
Mas parecemos supercontentes
Nossos neurônios são esquisitos
Por isso estamos sempre aflitos
Vamos incertos
Pelo caminho
Nos comportando estranhos no ninho
Quando a solução se encontra, um maluco é do contra
Mas se vai pro lado errado, um maluco vai do lado

Malucos, a nossa vida é dar bandeira
ligando a luz da cabeceira,
se a água pinga na torneira
Malucos, a nossa luta é abstrata
já que afundamos a fragata,
mas temos medo de barata

Nós, os malucos, temos um lema
Tudo na vida é um problema
Mas nunca tente nos acalmar
Pois um maluco pode surtar
Os nossos planos são absurdos
Tipo gritar no ouvido dos surdos
Mas todo mundo que é genial
Nunca é descrito como normal
Quando o papo se esgota,
um maluco é poliglota
Mas se todo mundo grita,
um maluco se irrita

Malucos, somos iguais a diferença
e todos temos uma crença:
seguir a lei jamais compensa
Malucos, somos a mola desse mundo,
mas nunca iremos muito a fundo
nesse dilema tão profundo

vendredi 14 mars 2008

mardi 22 janvier 2008

tudo q'eu preciso

'ter um tempo pra arte é reservar tempo para um lado precioso de si'

lundi 14 janvier 2008

o desfecho de martha reverbera pelo espaço disforme do meu cérebro

"...porque quem estraga tudo, caríssimos, somos
nós!"

.

dimanche 13 janvier 2008

My hand are shaking

pessoas são estranhas
com seus desejos e frustrações
com seus tempos, regalias e revelias
espaços, compassos e repreensões.
difícil ser gente que sente e que mente.
complicado dizer verdades a quem nos fita no espelho emoldurado de dúvidas, receios e complicações,
claro! criadas pela nossa própria mente.

que gozado é o domínio dos sentidos sobre a pessoa.
um momento de crise, de vertigens sentimentais e então uma simples música, voz violão e melodia deliciosa abre parênteses, um respiro mais que necessário e muito bem vindo em todos esses devaneios de quem vive lado a lado sem criar lembranças.
complicado estar e não lembrar. ver e não sentir, cobiçar e se afastar, recolher-se numa insignificância que destrói comportamentos e afasta a verdade de tudo que ela poderia ser.
afasta as hipóteses de qualquer possibilidade de virem à tona.
é um balde cheio de sardinhas, tapado com uma lona negra e pesada. é apenas o medo de ver uma delas emergir e pular corajosa pro chão frio do canto da cozinha onde se recolhe, SEMPRE, aquele que não quer ser notado.
pros infernos tanta proibição. ao diabo todo esse nó de deverias e poderias e quem sabe em alguns dias.

o que faço com "essa coisa" que tem medo de não ser nem metade do que é em devaneios?
fujo pra frança! and god helps me, please!


my hands are shaking just for u
.



My hand are shaking
from carrying this torch
from carrying this torch for you

My lips are bleeding
from kissing you goodbye
from kissing you goodbye every night

My sheets are tearing
from sleeping in too long
from sleeping in too long with you

My hands are shaking
from carrying this torch
from carrying this torch for you

My head is where
it's always been
if only I'd ?

My feet can't stand
that ground no more
It seems that I don't care

My hands are shaking
from carrying this torch
from carrying this torch for you

My lips are bleeding
from kissing you goodbye
from kissing you goodbye every night

My heart is pounding
yes yes yes
My mind just second guess
My love is so
articulate
But I am such a mess

My hands are shaking
from carrying this torch
from carrying this torch for you

My lips are bleeding
from kissing you goodbye
from kissing you goodbye
it's all that I do

My sheets are tearing
from sleeping in too long
from sleeping in too long with you

My hands are shaking
from carrying this torch
from carrying this torch for you