jeudi 6 novembre 2008

doente.


o tempo tem me escapado
a tua falta tem me irritado
a minha falta tem me castrado.

não sei remediar com dor
não aprendi a corrigir o curso que vida segue
pelas decisões e faltas que cometemos
e levo a dor como livros arrastados por um cinto
a cada dia empilho mais angústia, subo mais um buraco
e aguento mais peso até não encontrar mais esquinas
onde seja possível dobrar a mente e fingir por um quarteirão que nada tem acontecido
nem abraços, nem olhares, confidências ou abrigos.
enquanto nada prova nada, as perguntas não se encaixam e as respostas fogem pro outro lado da ilha.

4 commentaires:

  1. angústia.. ô coisinha difícil d domar né.. é a vida!!
    bjo.. amo-te.. Laís

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  2. E ai estamos nós... com nossas frutas mordidas em paraísos perdidos... é nosso destino morder frutas com sementes de promessas falsas emitidas por linguas de cobra...

    Ao fim o que nos cabe é cobrir nossas vergonhas, suportar a dor de dar continuidade a nossa existenciazinha (tal ql Eva) e mergulhar em um trabalho árduo para fazer sobreviver o que restou de nós além do paraíso (tal qual Adão...)

    Bem, a julgar pelos seis bilhões de habitantes do planeta... parece ser esse um empreendimento que tem futuro...

    RE- COMECE pq há vida além de paraísos perdidos e frutas mordidas

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  3. Queria muito encontra alguma coisa cool pra dizer, mas minha mente/intelecto precários não alcançam tal densidade.

    Enfim.Oi!Tudo bom?Saudades!Bjos!
    Dinho

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