sem título sobre a culpa
não prometo estar certo sempre
nem coerente
nem ser prudente diante à boçalidade de uma atitude acertada!
quem mora na minha cabeça sou eu
quem responde ser titubear
a uma bobeira de certeza não são os outros
nem tu
que vive a decepção de um momento estatelado entre quatro palavras
sempre sarcásticas que disfarçam o desarmamento de alguém sempre a postos
sempre de garras nas mangas
e pés dispostos a correr e chutar e sorrir.
amarelo de desentendimentos nunca de surpresas.
não sou uma mpb relax e óbvia, nem sempre! não quero
mas não escolho
de repente pula um improviso à la Ella! que sai pela culatra e deixa rastros de alguém que ninguém alega ter jamais visto!
não suporto sua desaprovação, me dói e muito, mas nem sempre posso aliviar um ritmo que não me cabe o comando.
a atitude idiota brota repentina e jorra sem previsão de fim. até que longe me bate a vontade de virar pra trás e dizer que não queria assim.
aí já passou o tempo, o espaço e restam só créditos subindo na escuridão.
lá ocupo o vilão e o desenfreado impensante.
não recebi por isso, nem sequer li o script!
aconteceu.
não tem culpa vc, nem tenho eu!
eu queria partir, piscar e estar em casa. mas fui contigo e tb disso quis fugir. queria ser eu e minha magia de reaparecer longe de tudo. mas essa partida é sempre inconcluída, e desajeitada. não sei ser natural qdo o assunto é tchau. e sou sempre aquilo que vc viu, e quase sempre escondido em tolerâncias.
foi péssimo, mas não queria dizer nem um foi mal. nenhuma desculpa! queria apenas ser eu, sozinho e egoísta, saindo no meu tempo, sem malas, sem justificativas e sem descontentamento.
não entenda, nem precisa. não desculpe! o erro existe e não há nada que o redima!
nota mental: um monte de rimas pobresss, mas uma sinceridade que me faz lembrar o exato dia em que isso aconteceu. ¬¬
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