jeudi 1 avril 2010

comendo serenata! enlouquecendo com açúcar


Eu como duzentos serenatas do amor para ler isso:

"
Amor platônico
só existe na
imaginação de
uma pessoa, e
o outro
nem desconfia que
é amado.

Se você está nessa situação, só temos uma coisa a dizer: não queríamos estar na sua pele.
"



Valeu, garoto!
O engraçado é que nessa serenata da vida, quem me vê diria que amei pouco, quem m`escaneia, diria que coleciono platôs, platonices e platonicalhas de dar inveja a qualquer colecionador de qualquer objeto ou estranheza.
algumas vezes o objeto da platonicanalhice torna-se empoeirado, obsoleto e cai no baú das desgraças.
Mas tem um em especial, que teimo em passar um pano úmido, dar aquela lustrada e devolvê-lo ao lugar, que creio eu, nunca deveria ter saído.
Não é raro, mas tb não é sempre.
Um pouco mais que esporádico, um pouco menos que cotidiano.
Diria que todo Abril ele está reluzente. Geralmente esse trabalho começa no meio do verão e dura só até o final do outono. =/

SAZONAL. essa é a palavra!ou... platônico, esse é meu grilhão.

maldito platão e seu mundo das ideias.
Não podemos negar que lá tudo parece mais fácil, porém não mais fascinante que o real.
A verdade é que o virtual só supera o ideal pelo fascínio da falsa fisicalidade.
No virtual, ideias podem ganhar visual, quase nunca corpo, concretude. E nem precisariam.
Só o visual já nos condena, nos seduz e emburrece.
O que de ideal não sabemos como ou temos preguiça de realizar,
damos logo um jeito de digitalizar, virtualizar para saciar a fome de cores, de luz, de reconhecimentos e apreensões no córtex visual.

Além desse anseio pela miragem, o virtual/digital ganha pelo compartilhamento.
Saca o "entendeu ou quer que eu desenhe?"
Então, no virtual, podemos escrever ou bem ilustrar sem palavras.
Mto além! Qualquer um pode acessar de qualquer canto, com conexão à world wide web, dessa esfera, de um giratório non-stopping, cuja superfície nos serve de prato, mesa, cama e banho. Nela corremos, pastamos, sonhamos e observamos. Mto, em sua maioria com os olhos.
E por conta dele, nosso cérebro se curva a cada milhão de anos mais ao córtex visual.
Não é à toa que os aparelhos corretivos mais usados pelos sentidos humanos, são os óculos.

Pense nisso, platão.! e perca mais dois mil e quatrocentos anos tentando imaginar o que, hoje, somos capazes de tornar visualmente possível.

Só é pena que o mundo das ideias ainda seja tão mais rico e menos explorado, por falta de competências sensíveis ou talentos para registrar ou "exemplificar" suas descordenadas sinapses.
o que me leva a pensar que:
As crianças são a chave pro impossível!
E o futuro pode se revelar um portal pro ineditismo fantástico ou uma porta de porão pro repetitivo modelo ruminado de vida.

E... tudo isso por amor.
tudo isso pela ideia de algo que não tenho coragem de viver, ou acho que, na real, não seria tão interessante quanto é na minha cachola.

valeu, garoto! Pelo chocolate e pelo excesso de glicose no sangue, no corpo, no cérebro e nas ideias.

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