me angustia um pouco a falta de tempo e de interesse pela qual tenho passado! minhas decisões afastam, me afastam, enquanto minha cabeça condena os outros, suas manias, egoísmos e falta de atenção para comigo (que na verdade resulta da minha falta de atenção para com eles) e tudo cresce e desce rolando feito uma bola de neve de desenho animado.
a amizade vira tolerância e as intimidades armas na mão de quem prefere o ofensivo discurso em momento de escassez de diálogo.
não sei como me portar, o que pensar,,,,,,,,então me resta uma vontade muito grande e imensamente condenável de cortar o cordão umbilical com um passado que já ultrapassou o número de páginas, adendos, anexos, glossários, índices, orelhas, prefácios e pósfacios que deveria ocupar. =[
ainda há o velho e batido ditado... tempo ao tempo. só o tempo cura.. será??
quando os olhos se fecham e o ar passa rápido e gelado aos pés do ouvido invadindo narinas soprando umas notas altas, uns compassos agitados, uma voz mais empolgada...
enfim... um som contagiante, uma energia surgindo, um sorriso dançante com trejeitos em festa e quadris em alucinadas manobras.
Tudo parece pequeno, o mundo perfeito, a vida encantada e o sol mais confortável que a chuva e essa mais agradável que o sol.
Você está dançando. Livre de amarras, de janelas, olhares, cortinas, comentários, formulários.
É vital, poético, profundo e íntimo esse momento de provocação do corpo, produção de movimentos e improvisos, integração entre respiração, ouvidos e músculos, circulação de ordens pelas correntes neurais, liberação de energia.
Dançar deve ser um presente momento daqueles que embrulhamos pro fim do dia e temos um imenso prazer em desfazer o laço, rasgar o papel e usufruir sem qualquer moderação.
Nesses instantes de suor, descoordenação e dispersão de músculos, que mal sabiam que existiam, somos nós mesmos. somos escravos de vontades íntimas e corporais, somos reféns das felicidades incubadas pela cartilha social.
E dessa cartilha e intimidade, que tolhem momentos como esse, nasce nosso pudor e preconceito que idiotizam e escrotizam os semelhantes momentos alheios.
Todo mundo faz, quem não faz simplesmente não se permite e tolhe um momento de entrega importante aos instintos do corpo e prazeres da mente, quem jura de pé junto que nunca prestou papel tão aparentemente imbecil crucifica sua própria felicidade e quem ri com maldade e ironia da falta de "noção" alheia dá aos presentes o desprazer de um comentário "cartilhado" e infeliz.
Assuma que vez ou outra vc se encontra em momento igualmente leve, pessoal e desinibido como o exibido abaixo.
entregue-se a si mesmo, deixe seus ouvidos abertos e seus ossos derreterem com um som empolgante e convidativo. Tire-se para dançar. Seja suado e feliz.
não precisa filmar e divulgar no u.tube para realizar uma libertação e descontração como essa.
E se vale a dica a música do vídeo abaixo é muito boa pr`um momento desses!
Agora é ligar o som, afastar os móveis e suar um pouco a camisa!
Seu corpo e mente agradecem.
Artemisbell dançando Groove is in the heart. Mais aqui.
quando tudo parece estar fora do lugar, a incerteza é carrasca, a culpa é obesa, o tempo não ajuda e o dia cinza parece desprovido de qualquer charme europeu...
quando seus planos parecem descer ladeira abaixo sem a menor previsão de freio ou buzina e a destruição ronda a cavalo suas janelas imundas...
não perca o foco, não se entregue à derrota!! se entregue a loucura, ao impulso e corra atrás de tudo que vc acredita que pode dar certo - mesmo que esse certo dure até aquele momento de fracasso em que já se avista a próxima possibilidade de acerto.
Faça essa cara de quem tenta sorrir à 550km/h prestes a pular no abismo dos pensamentos ágeis que nem sempre consertam as coisas, feche os olhos e proponha a si mesmo uma virada na vida! ahhahahahah
Nancy Botwin tb pode ser alto ajuda, além de drug dealer, é claro!
Weeds, toda quinta disponível com legendas em rmvb na comuna do orkut! Thanks god, santo orkut, santa nancy e santos piratas que disponibilizam os episódios da quarta temporada.
=D
quem não procura... não acha!
vendredi 12 septembre 2008
aprendi que belo é blelo que merda é meldis que trabalho pode ser prazeroso que a companhia faz o homem que o café pode vir do malgosto e o chá na hora que vc quiser.
aprendi que uma janela faz a diferença que o céu deve ser paisagem constante o chão pode estar 5 andares abaixo e que o dia não pode passar sem erre.esse.esses.
reconheço que ainda é pouco o tempo que tive para tanto aprender mas se medisse o tempo em sorrisos e olhares piadinhas e copos de café poderia, com certeza ter encontrado o tamanho da eternidade.
e só digo que é no sorriso e na instantânea e inaprisionável felicidade que ela mora!
p.s. passei do registro geral (meu début), dos 3r`s (onde me reduzi ao pó, me reutilizei de muitas formas e reciclei a alma) e alcancei a hora da Identidade e da idéia.
o tempo me leva os cabelos me deixa as saudades preenche álbuns com dores sofridos cortes sangue ralo e sorrisos. corações partidos
me encaixa em acasos me entrega aos domicílios alheios me espalha na rua e cola meus cacos no sofá de casa
o tempo me deixa mais magro me engorda em loucuras e congela a covardia em dias sem sentido onde foge a preguiça e resta o medo de dizer eu te amo
ele espalha os clichés como balés de sacolas plásticas e lixos folhosos num parque à tardinha. me afoga em comidas me bebe gasoso e sopra em fumaça mal quista. que afasta
esse tempo me estraga cada dia um pouco mais até exalar o fedor suculento de uma goiaba passada que anuncia que não serve mais nem pra nada nem pra suco nenhum doce. sem mordidas sem línguas nem boca
esse louco, o tempo me ensina e me erra ou aprendo ou ele me leva e eleva aos momentos de tensão poesia e sexo ou me priva e prova as lacunas as verdades e a falta que me faz declarar e mergulhar numa imaginação que poderia ser verdade se eu apenas te desse meu amor
o tempo me guarda as frases sempre condicionais nas proposições dos meus medos e aflitos de nunca poder ter ou receber de ti
o tempo leva a culpa não reclama mas devolve com juros e a correção de quem o controla. eu o controlo
e estranhamente me nego a usá-lo sempre a meu favor.