mardi 24 mars 2009

o essencial...

"Intuindo perguntas irrespondíveis ou respostas imperguntáveis, pressinto e sinto, não imagino, não penso, não faço a menor idéia do que estou vendo na clara evidência da clarividência. E, no entanto, estou vendo para além das idéias e da imaginação. Pois intuir é ver o invísivel".

(Gabriel Perissé. A leitura observada. 2006)

mardi 17 mars 2009

cantando...


i`d like to know!

marasmo.felino

vendredi 6 mars 2009

puto da vida

ontem me tornei patético.
digo ontem, pq hj ainda dura míseros 11 minutos.
melhor seria dizer que há algumas horas que ajo feito um patético.

dramático também se encaixaria, e depois disso infantil, desesperado e Ah! sim, suicida.

não é novidade pra nenhum íntimo amigo que nutro vontades de me matar um dia.
quando eu julgar necessário. Hoje parecia um boa dia. Mas não posso fazê-lo sem antes conhecer o amanhecer de Praga, o farfalhar das árvores de paris, o silêncios dos flocos de gelo londrinos, ou a brisa gelada sobre os lindos lagos prateados da Estônia, Letônia, ou Lithuania.
engraçado pensar nisso. considero amigos íntimos aqueles que sabem que pretendo encerrar minha existência com uma monumental queda livre e no entanto nunca mencionei tal intenção às raízes da minha vida.
detesto essa porção de mim que vive a superficialidade de uma família legal e com potencial pra ser muito mais profunda.
mas às vezes acho que eu se eu disser tudo que penso... tô lascado.

então é assim que as coisas funcionam, uma gaveta para cada departamento.
e essas frustrações da falta de confiança na família, bom... como eu já falei, vão pras gavetas das frustrações.
melhor dizendo, não são gavetas.
Tudo nessa vida, que é guardado na cachola, vai para uma estufa.
Nas estufas as coisas amadurcem no calor do infortúito descaso com leve pitada de tensão preocupatória.
afinal de contas as estufas são transparentes como aquelas em que cultivam orquídeas. E por isso mesmo armazenam aquilo que queremos manter em hold porém desejamos continuar com certa ciência de sua existência.
é triste. parece masoquista, mas somos assim. Fazer o q? Quem tiver a resposta que atire a primeira pedra... de preferência pra quebrar minhas estufas.

Bom, comecei o texto falando de coisas patéticas e como sempre, descorri por outras rotas.
Hoje senti um ódio mortal de todos aqueles que tenho amado.
Confuso e mal resolvido comigo e com minhas expectativas e cobranças, corri EM VÃO atrás de companhia pra encher a cara, desabafar e pq não rir tb um pouco.
RECUSADOS TODOS OS CONVITES QUE FIZ me tornei amargo e patético.

Como prova de autossuficiência idiota desci o morro e comprei cerveja pra depois subir o morro com ÓDIO correndo em minhas veias e brotando em meu suor.
A cada passada matava um pouco da simpatia q tenho pela vida.

A carência de amigos me deixou detestável, ignóbil e no fim das contas bêbado e amável como um personagem perfeito de filme. (exatamente este que vos escreve)

nunca pensei em ter que implorar por um abraço. =?
mas foi implorando que achei conforto. Mas como os braços estão longe, marcamos o afago e o reconforto pra amanhã de noite.
E com toda amargura da cerveja descendo urina abaixo, aguardo ansioso pelo abraço apertado de amanhã que vai me devolver o sorriso ou fará brotar as lágrimas que hj não saíram.

ainda há quem queira meus braços nos seus.
isso já me reconforta por hoje.